Objetivo seria constranger parlamentar que decidiu apoiar para o Governo o senador Weverton Rocha em detrimento do governador Carlos Brandão.

Forças políticas estão organizando, nos bastidores, uma nova operação contra o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL), de acordo com informações obtidas pelo editor do Blog.

O objetivo seria constranger o parlamentar, que possui grupo político robusto e optou, no mês de maio, em abdicar da sua pré-candidatura ao Governo para apoiar o senador Weverton Rocha (PDT), em detrimento do governador Carlos Brandão (PSB), que tentou, de todas as formas, obter a adesão de Maranhãozinho.

Apesar de possuir foro privilegiado, devendo ser investigado, caso seja necessário, por autoridades federais, Josimar estaria novamente na mira do Grupo de Atuação Especial no Combate às Organizações Criminosas, do Ministério Público, e da Polícia Civil.

Foi justamente o Gaeco, com o apoio da PC, que realizou, em outubro do ano passado, uma operação, batizada de Maranhão Nostrum, e que teve como alvo principal a residência do parlamentar, em São Luís, onde foram cumpridos mandados de busca e apreensão.

A operação, segundo o que informou o MP à época, teve como objetivo investigar fraudes em procedimentos licitatórios de Prefeituras ligadas ao deputado federal, que negou as acusações, tendo classificada a mesma como estranha. 

O Tribunal de Justiça do Maranhão, através de sentença proferida pelo desembargador Bayma Araújo, anulou decisão do juiz Ronaldo Maciel, da 1ª Vara Criminal de São Luís, que autorizou a ação promovida pelo Gaeco e Polícia.

A decisão do desembargador deixou clara a incompetência do Juiz de 1° grau em razão do foro de Josimar.

O advogado Carlos Sergio de Carvalho Barros, também à época, criticou a decisão do juiz afirmando que o mesmo não possuía competência para autorizar a operação e, tão pouco, expedir mandados de busca e apreensão contra o deputado federal.