Extrema pobreza no Maranhão é novamente destaque na imprensa nacional

Reportagens divulgadas no Jornal Nacional e Valor Econômico , ontem, foram feitas com base em estudo da Fundação Getúlio Vargas atestando que o Estado possui quase 60% da sua população vivendo na miséria.

Reportagens divulgadas pelo Jornal Nacional, da TV Globo ((veja Aqui) , e pelo site Valor Econômico ( (veja Aqui), na noite de ontem, trouxeram novamente à tona um cenário que o ex-governador Flávio Dino, pré-candidato ao Senado, e o governador Carlos Brandão, pré-candidato a reeleição, tentam colocar para debaixo do tapete, evitando, desta forma, o debate público.

Ambas foram feitas com base em novo estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas mostrando que 40% da população de 14 Estados vive na pobreza.

O Maranhão, segundo o estudo, lidera o ranking apresentando um percentual que ultrapassa a metade da sua população – 57,90%.

Ele é seguido pelo Amazonas (51,42%), Alagoas (50,36%) e Pernambuco (50,32%).

Na média brasileira, a parcela é de 29,62%, ou quase um terço da população vive em situação de pobreza. Ao todo, eram 62,9 milhões de brasileiros em 2021 nesta situação, quase dez milhões a mais que em 2019.

Na média brasileira, a parcela é de 29,62%, ou quase um terço da população vive em situação de pobreza.

Ao todo, eram 62,9 milhões de brasileiros em 2021 nesta situação, quase dez milhões a mais que em 2019.

Por esta classificação, pobres são aqueles que vivem com menos de R$ 497 per capita por mês, considerando preços do quarto trimestre de 2021, ou U$ 5,50 por dia.

A linha de corte de R$ 497 per capita mensal por mês é a mais alta para se classificar o contingente de pobres no país e segue os critérios internacionais de pobreza.

Para além dos quatro Estados com mais da metade da população na pobreza, os demais com ao menos 40% de seus moradores nesta situação são Sergipe (48,17%), Bahia (47,33%), Paraíba (47,18%), Pará (46,85%), Amapá (46,80%), Roraima (46,16%), Ceará (45,89%), Piauí (45,81%), Acre (45,53%) e Rio Grande do Norte (42,86%).

Dos dez municípios com os piores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH), oito estão no Maranhão, de acordo com dados do IBGE do ano de 2019, quando Flávio Dino e Carlos Brandão estavam nos seus segundos mandatos como governador e vice-governador, respectivamente.

Outro estudo da FGV, amplamente divulgado até pelo Governo do Piauí, este ano, mostrou que das 50 cidades mais pobres do Brasil, 40 estão em solo maranhense.

São estes números e é este cenário de miséria que Dino e Brandão não querem tratar, preferindo trazer para o debate uma polarização nacional entre Lula e Bolsonaro.

Mas na campanha, com toda certeza, terão que dar explicações aos eleitores.

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