O deputado estadual Yglésio Moyses vive uma situação extremamente difícil no PSB, partido pelo qual foi reeleito ano passado.
Mais um episódio constatando este cenário ocorreu esta semana, quando a sigla reuniu parlamentares eleitos e reeleitos para Assembleia Legislativa e Câmara Federal.
Dos 11 deputados e deputadas que formam a bancada socialista na Alema, apenas o médico não foi convidado para o encontro.
O PSB é controlado no Maranhão pelo senador eleito e atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, através do seu preposto, o deputado federal não reeleito, Bira do Pindaré.
Yglésio, desde o ano passado, vem sendo perseguido dentro da sigla, principalmente pelo seu ex-tesoureiro, Ricardo Cappelli, ex-secretário estadual de Comunicação e, hoje, secretário executivo do MJSP e interventor federal temporário do sistema de Segurança Pública do Distrito Federal.
O deputado, que declarou apoio a Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno e tenta se estabelecer como referência da direita no Estado de olho no pleito de 2024 em São Luís, teve retirado, por exemplo, o tempo de TV e Rádio na propaganda eleitoral gratuita.
Yglésio tenta sair do ninho socialista para ingressar em uma legenda que lhe garanta sustentação para disputar a eleição para prefeito da capital.
Porém, corre sério risco de ter o mandato cassado na Justiça.
A solução para Yglésio, na avaliação do editor do Blog, seria uma intervenção do governador Carlos Brandão, também do PSB.
Ele tem poder e cacife para negociar a saída do parlamentar do partido sem lhe causar prejuízos.
O próprio Brandão, inclusive, de acordo com informações de bastidores, já trabalha a possibilidade de migrar para uma outra legenda que ele possa, de fato, chamar de sua.
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