Petistas alinhados ao Palácio dos Leões preparam, para próxima semana, ato de protesto contra Maranhão.

O governador Flávio Dino (PC do B) ainda não se manifestou oficialmente sobre o pedido de filiação ao PT feito pelo deputado federal Waldir Maranhão (Avante).

Tanto o partido, como Waldir, apoiam, neste momento, o projeto de reeleição do comunista.

No entanto, de camarote, Dino assiste seus aliados detonarem aquele que, na condição de presidente interino da Câmara Federal, ousou anular, sem sucesso, o processo de impeachment contra a então presidente Dilma Rousseff.

Waldir tentar ingressar nas fileiras petistas para viabilizar o seu plano de disputar o Senado como segundo nome da chapa ligada a Flávio Dino.

Ele conta com o apoio de militantes descontentes com o governo, como é o caso dos membros da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB).

Na última segunda-feira, o deputado, em entrevista concedida na Assembleia Legislativa, confirmou que a sua participação na chapa senatorial do Palácio dos Leões tratou-se de um acordo firmado, em 2016 com o aval de Dino, Lula e Dilma.

Enquanto Waldir tenta se viabilizar, apoiadores do governador o detonam de todas as formas.

De dirigentes partidários, passando por secretários estaduais e chegando até a imprensa aliada, a ordem é clara: bater em Waldir Maranhão, tentando convencer a opinião pública de que ele não é bom o bastante para entrar no PT de Lula, ex-presidente condenado por crime de corrupção e que corre sério risco de ser preso no próximo mês.

O destino de Waldir Maranhão será definido pela executiva nacional da legenda, cujo posicionamento deverá ser emitido antes do dia 07 de abril, prazo para fechamento da janela partidária.

Até lá, ele continuará apanhando dos aliados do governador.