O promotor de Justiça Paulo Roberto Barbosa Ramos, titular da da 2ª Promotoria de Defesa da Ordem Tributária e Econômica de São Luís, sofreu mais uma derrota no chamado caso Sefaz, que apura desvio de recursos da Secretaria de Estado da Fazenda.

O juiz Sebastião Bonfim, que está respondendo pela 3ª Vara da Fazenda Pública, rejeitou mais uma ação proposta por Ramos contra a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB).

Bonfim, na sua decisão, entendeu que sequer deveria receber a denúncia formulada pelo promotor de Justiça que, em abril, protagonizou uma celeuma pública com o então presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, desembargador Cleones Cunha.

À época, o promotor criticou decisão do desembargador Fróz Sobrinho que desbloqueou os bens da ex-governadora. 

A decisão do magistrado também beneficiou Marcos Lobo, Helena Haickel e Ricardo Gama Pestana.

No entanto, Sebastião Bonfim optou por receber a denúncia contra Cláudio Trinchão, Akio Wakiyama,Raimundo José Rodrigues do Nascimento, Edimilson Ahid Neto, Jorge Arturo e Euda Maria Lacerda.

Foi decretada a indisponibilidade dos bens dos acusados no valor de até R$ 30 milhões.

Paralelo ao Caso Sefaz, Paulo Roberto Barbosa Ramos ganhou notoriedade ao criticar, no mês de setembro, à Defensoria Pública do Estado do Maranhão, classificando-a de instituição ridícula e que defende a desordem.