A denúncia apresentada esta semana pelo senador e pré-candidato ao governo, Roberto Rocha (PSDB), revelando que o governador Flávio Dino (PC do B) teria sido beneficiado, em 2014, com R$ 13 milhões em propina pagos pelas empresas JBS e J&F (reveja), arrancou dos aliados do comunista todos os tipos de defesa.

Mas uma, em especial, merece destaque e, caso não seja comprovada, dará uma bela dor de cabeça judicial para o vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto (PC do B).

Neto, através da sua assessoria, disparou texto no qual saiu em defesa de Dino e desqualificou a afirmação de Roberto Rocha, seu mandato como parlamentar e sua trajetória política.

E neste mesmo texto, afirmou categoricamente que RR rompeu politicamente com o governador porque o comunista não permitiu que ele utilizasse o governo para fazer negociatas.

“O governador Flávio Dino não permitiu que ele fizesse negociatas no governo do Maranhão porque não aceita que ninguém o faça, nem senador e nem ninguém. E se esse era o preço para que ele continuasse aliado do governador e no nosso campo político, que ele vá para lá! Ele se parece muito mais com os que hoje ele acompanha, com o governo Temer imoral, que ele representa, do que conosco Na cabeça do senador, o fato dele ser filho de um ex-governador dava-lhe o direito de ser governador, antes dos outros. Ele falava sempre que tem fila, como se a fila fosse algo hereditário, porque a cultura política do senador é a oligárquica que o povo já enterrou. Então, ele nutre isso, essa angústia, esse recentemente”, disse o vice-presidente.

Othelino Neto tem o dever moral de provar as acusações feitas contra Roberto Rocha, apresentando documentos que comprovem as tais negociatas sugeridas.

Assim como o senador também tem a mesma obrigação em relação a Flávio Dino.

Caso ambos não o façam, como o editor do blog já relatou, caírão no anedotário político marcando posições de atores que mentiram para atingir seus adversários.