Aldenor Rebouças tem sido uma “pedra no sapato” de Thiago Diaz.
O advogado Aldenor Cunha Rebouças, ex-presidente da Comissão de Legislação Participativa da OAB Maranhão, voltou a tecer críticas ao jovem presidente da seccional, Thiago Diaz.
Em postagem nas redes sociais, Rebouças repudiou o fato de Diaz desperdiçar tempo com ações insignificantes em detrimento de atos que, verdadeiramente, poderiam contribuir com a advocacia maranhense.
“O título do semanário que subscrevemos em relação a OAB-MA foi tomado de empréstimo de Elio Gaspari. É que na sexta-feira (7/7), o presidente religioso e futebolista, Thiago Diaz, foi ao fórum ludovicense coibir exercício ilegal da advocacia, numa ação inédita e sem precedente em território nacional. Se não for pedir demais, caro colega, informe quando e onde uma insignificância desta ocupou um presidente e uma tesoureira da OAB! No mesmo dia (7/7), houve a solenidade de abertura da VII Semana da Mulher, mas a OAB não está na foto oficial. TJ, CGJ, Prefeitura, Governo, DPE, AMMA e diretoria do fórum estão. Na segunda-feira (10/7), uma Nota de Solidariedade foi emitida, em razão do assassinato de um agente penitenciário. Iniciativa digna de aplausos, que deve ser estendida ao presidente do SAMA, Mozart Baldez, que vem denunciando sistematicamente a ausência de juízes nas comarcas interioranas. A audiência pública, ocorrida na terça-feira (11/7), na Assembleia Legislativa, para discussão do Plano Estadual de Valorização da Vida e Prevenção ao Suicídio, não contou com representante da OAB-MA. O presidente e seu vice preferiram ir a Pedrinhas, vistoriar a qualidade da Sala de Estado Maior onde preso um advogado”, afirmou.
Para Aldenor Rebouças, Thiago Diaz está em plena campanha visando a reeleição, em 2018, o que configura quebra de um compromisso assumido, ainda em 2015, durante a campanha vitoriosa que o elevou ao cargo de presidente da seccional.
Rebouças era aliado de Diaz. Rompeu e renunciou ao comando da Comissão de Legislação Participativa após entender que o presidente trabalha para perpetuar-se no poder.
“Thiago Diaz, ungido sob a promessa de que não sairia à reeleição, hoje a cogita. Indagado pessoalmente na última sexta-feira (9.jun), o presidente não descartou a possibilidade. É triste ver um jovem repetir prática política antiga”, disse, à época, o advogado.
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