Profissionais que trabalham no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) da capital São Luís podem paralisar, por tempo indeterminado, suas atividades.
Estes servidores, ontem, realizaram manifestação pacífica e de protesto, cobrando da gestão do prefeito Eduardo Braide (PSD) melhores condições de trabalho e de remuneração.
Na base situada no bairro Filipinho, a paralisação teve início às 7h e foi encerrada às 9h como forma de chamar a atenção da administração municipal.
Os funcionários cobram aumento de 30% na gratificação de motorista, mudança da nomenclatura dos condutores, além da implementação de uma nova frota de ambulâncias.
De acordo com eles, das 13 ambulâncias que atendem a população, quatro estão quebradas.
Segundo o dirigente da Associação dos Servidores Municipais do SAMU, Torquato Martins, a categoria também reivindica melhorias no prédio onde funciona o serviço.
Ele alega que o tamanho no espaço não comporta a quantidade de funcionários.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou: “Que não procede a denúncia sobre falta de materiais para atendimento, e ressalta que, atualmente, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) possui 13 ambulâncias em atividade, sendo 10 de suporte básico e três de suporte avançado, além de três ambulâncias de reserva técnica. A Semus comunica, ainda, que a renovação da frota de veículos do SAMU é de responsabilidade do Ministério da Saúde e que há vários anos não é executada. Em relação aos salários, todos os pagamentos estão em dia e o pedido de reajuste foi recebido e encaminhado análise”