Secretário da Sagrima defende criação do Selo Amazônia entre propostas encaminhadas ao Governo Federal

“Com a construção do Selo Amazônia, podemos identificar os produtos produzidos na região, aproveitando o valor agregado deles e aumentando a comercialização no exterior”, defendeu o secretário de Estado de Agricultura e Pecuária, Diego Rolim, durante deliberação para criação da Carta Cuiabá (MT).

O documento, que contou com as contribuições de representantes dos 9 estados da Amazônia Legal, foi elaborado durante o 25° Fórum dos Governadores da Amazônia Legal e encaminhado ao Governo Federal na última semana. O objetivo é fortalecer o posicionamento do governo brasileiro durante a Cúpula da Amazônia, prevista para ocorrer em agosto deste ano, na cidade de Belém (PA).

Sobre a ideia do selo, o secretário da Sagrima explicou que a intenção é impulsionar as cadeias produtivas compreendidas na região Amazônica. “Os territórios da Floresta Amazônica possuem culturas únicas e que são muito valorizadas a nível nacional e internacional. Aproveitar esse potencial, por meio de um selo que identifique as produções genuínas da região, irá valorizar o preço desses produtos no mercado”, destacou Diego Rolim.

Ainda de acordo com o secretário, o selo também daria mais visibilidade às especificidades de cada estado, como a produção do Buriti, no Maranhão. “Além disso, a proposta é também identificar os produtos oriundos de comunidades indígenas e quilombolas, garantindo renda e protagonismo para essas comunidades no setor agrícola do país”, completou.

Além da criação do Selo Amazônia, a Carta Cuiabá pauta o compromisso dos 9 estados da Amazônia Legal com a continuação de políticas públicas que visem o desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida dos brasileiros que vivem na região, com investimentos na segurança, saúde, educação, no desenvolvimento social e também no meio ambiente.

No documento, os representantes dos estados ainda reforçaram a garantia de práticas sustentáveis no aproveitamento dos potenciais e riquezas naturais da região, bem como enfatizaram que o protagonismo na defesa da Amazônia cabe aos estados que integram o bioma.

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