Dirigentes do PV e do Cidadania, partidos que fazem parte do grupo político do governador Carlos Brandão e do ex-governador Flávio Dino, ambos do PSB, permanecem frustrados com a definição do comunasocialista acerca dos nomes que irão compor, na condição de suplentes, sua chapa na disputa para o Senado.
O PV é dirigido no Estado pelo deputado Adriano Sarney, neto do ex-presidente José Sarney, do MDB, sigla que também apoia a dupla.
Integra a federação Fé Brasil, formada também por PT e PC do B.
Apesar de não fazer parte da federação, Dino é quem a controla. Tanto é que indicou para a primeira suplência da sua chapa a vice-prefeita de Pinheiro, Ana Paula Lobato, esposa do presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto (PC do B).
Ana Paula está filiada ao PSB.
Já ontem, o ex anunciou a vereadora Lourdinha, de Coroatá, como a sua segunda suplente.
Ela é do PC do B.
A direção nacional dos Verdes, no mês passado, decidiu exigir da federação no Maranhão a indicação de um nome do partido para ocupar a primeira suplência de Dino.
Dino e aliados continuam dando de ombros para o que foi posto pelo partido, que ameaça não assinar a ata de convenção da federação e, desta forma, criar embaraços à nível nacional.
Adriano Sarney, em recente conversa com o editor do Blog, afirmou que esperava que os acordos firmados entre os partidos federados fossem cumpridos.
Outro partido que também ainda nutre esperança de participar da chapa senatorial é o Cidadania, da senadora Eliziane Gama.
A indicação da sigla seria o ex vice-governador e pastor evangélico, Luiz Carlos Porto.
No entanto, diante dos movimentos de Flávio Dino, é praticamente nula a chance do ex recuar da sua decisão.