A fala preconceituosa contra quilombolas do Maranhão feita pelo governador e candidato a reeleição, Carlos Brandão (PSB), durante sabatina realizada esta semana pelo Imirante, repercutiu, desta vez, na imprensa nacional.
O caso ganhou destaque na Coluna Radar, da Veja, nesta terça-feira.
O texto também destacou o apoio dado pelo Grupo Sarney ao tucanosocialista e ao ex-governador Flávio Dino (PSB), candidato ao Senado.
Nas redes sociais, o também candidato à Câmara Alta, Saulo Arcangeli (PSTU), criticou a dupla.
“O candidato a governador Brandão(PSB) demonstrou, na sabatina do IMirante, todo o seu racismo ao tratar dos quilombolas. Na sua fala, ele demonstra todo seu preconceito: “A gente tem que conviver com eles… São ser humanos iguais a gente…”.
Na realidade, é a fala de um representante da “Casa Grande”, hoje personificada pelas grandes empresas do agronegócio, grileiros, mineradoras e madeireiros que tem invadido as terras quilombolas no Maranhão, inclusive assassinando lideranças das comunidades, como Edvaldo Pereira, Flaviano Pinto Neto, seu “Quiqui”, Juscelino Diniz, Wanderson Fernandes, Antônio Gonçalo e João Rodrigues. Mas não é novidade, vindo dessa dupla. O então governador Flávio Dino (PSB), hoje candidato ao senado federal, avalizou o projeto de Bolsonaro de entregar a base de Alcântara aos EUA, inclusive orientando sua base no Congresso Nacional a votar no acordo, cujo o relator entusiasta era o Senador e pré-candidato ao Senado Roberto Rocha, que até então pertencia ao PTB”, disse.
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