O governo de Carlos Brandão (PSB) protagonizou, esta semana, mais uma lambança digna dos 100 dias de uma administração – completados ontem – que, até o momento, não apresentou uma ação concreta para solucionar problemas que diariamente afligem os maranhenses.

Como se não bastasse a situação de miséria cravada no Estado – cenário, este, agravado desde o início da gestão de Flávio Dino (PSB), diga-se – o governo do tucanosocialista coleciona, além de atos administrativos suspeitos e que apontam para o seu favorecimento político e eleitoral, utilizando a máquina pública, situações vexatórias.

Ontem, Brandão sofreu na Justiça Federal uma derrota acachapante quando tentou fazer com que o ferry-boat José Humberto voltasse a operar na travessia entre São Luís e a Baixada Maranhense – e vice-versa.

A embarcação de mais de 35 anos e que sempre havia navegado em rios foi retirada de circulação pela Capitania dos Portos atendendo recomendação do Ministério Público Federal, que ficou temerário de que uma tragédia pudesse ocorrer.

A Procuradoria Geral do Estado, então, recorreu ao Poder Judiciário para retornar o ferry.

O juiz federal Arthur Nogueira Feijó, da 5ª Vara Federal de Justiça Federal no Maranhão, indeferiu o pedido de liminar em mandado de segurança interposto pela PGE e manteve a recomendação do MPF.

Ex-secretário de Estado da Indústria e Comércio, Simplício Araújo, que é pré-candidato ao Governo, ao se manifestar sobre o assunto, fez o seguinte desafio a Carlos Brandão e seus auxiliares.

“O governador deveria fazer uma viagem de reinauguração do ferry José Humberto, levando seus principais secretários em um dia de chuva para acabar com essa utilização política, ou devolver o ferry de uma vez por todas. Se o governador tem tanta confiança no transporte, deveria fazer essa viagem em dia de chuva com sua equipe. Mas caso não exista essa confiança, o governador deve dar um passo atrás e dialogar explicando para a população como e quando resolver o problema”.