Josimar e Pastor Gildenemyr se manifestam sobre operação da Polícia Federal

Valdemar da Costa Neto, presidente do PL, partido dos dois parlamentares, desconfia de que trabalho da PF tem motivação política patrocinada pelo presidente Bolsonaro.

Os deputados federais Josimar de Maranhãozinho e Pastor Gildenemyr, ambos do PL, divulgaram nas suas redes sociais notas apresentando posicionamento acerca de uma operação da Polícia Federal, deflagrada no período da manhã, na qual eles foram alvos.

“Na manhã de hoje ocorreu uma nova busca de documentos em minha residência. Seguimos contribuindo e colaborando com todas as averiguações sem medo e sem restrição. Vejo como uma demonstração de que nada foi encontrado das outras vezes e tampouco será. Por essa razão não consigo entender a espetacularização do ocorrido, que parece ter sido orquestrado para gerarem grande e rápida repercussão na imprensa regional e nacional. Por isso me pergunto se o objetivo é apenas prejudicar minha imagem na tentativa de me tirar da disputa eleitoral”, disse Josimar, que é pré-candidato ao Governo do Maranhão.

“O meu papel como cidadão e homem público sempre foi exercido com probidade, elevado interesse público e pautado pelos princípios cristãos. Jamais participei de nada que ferisse a legislação, os interesses do meu querido povo ou os meus princípios.
Infelizmente, agora, isso foi colocado em cheque. Mas confio no trabalho da Justiça e confio ainda mais em Deus. E, por isso, tenho certeza que a improcedência dos fatos últimos desta sexta-feira serão absolutamente comprovada”, comentou o parlamentar evangélico.

De acordo com o jornalista Tales Faria, do UOL, o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, desconfia que o presidente Jair Bolsonaro esteja por trás da referida operação, que também alcançou o deputado federal Bosco Costa, de Sergipe.

“Bolsonaro filiou-se ao PL no final de novembro, após ficar dois anos sem filiação. O presidente tentou negociar com vários pequenos partidos para que aceitassem lhe entregar o comando da legenda. Não tendo conseguido, acabou entrando no PL para concorrer à reeleição. Mas Valdemar Costa Neto manteve o controle dos diretórios. Com abertura de uma janela para troca de partidos pelos políticos neste mês de março, sem risco de punição pela justiça eleitoral, passou a haver entre os políticos uma expectativa de revoada de parlamentares bolsonaristas para o PL. Por causa dessa revoada, já havia desconfianças de que o grupo tentaria tomar a legenda de seu atual comando. Agora, com a operação da PF, Valdemar e seu grupo passaram a acreditar que o próprio Bolsonaro está à frente da operação”, publicizou Faria.

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