Portela anuncia filiação ao PDT e critica imposição do nome de Brandão para o Governo

Pré-candidato a deputado federal, ex-secretário de Segurança justificou, ainda, os motivos que o fizeram optar pelo partido de Weverton em detrimento do PSB, do governador Flávio Dino.

O ex-secretário de Estado da Segurança Pública, Jefferson Portela, confirmou, nesta sexta-feira, durante entrevista coletiva, sua saída do PC do B e ingresso nos quadros do PDT, que tem como pré-candidato ao Governo o senador Weverton Rocha.

Acompanhado do próprio Weverton e de outras lideranças políticas engajadas no projeto “Maranhão Mais Feliz”, Portela também ratificou sua pré-candidatura ao cargo de deputado federal no pleito deste ano.

O ex-auxiliar do governador Flávio Dino (PSB) evitou criticar o socialista; ratificou total apoio a Weverton; e criticou a forma com a qual a figura do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) foi imposta como nome do campo governista mesmo sem atender a nenhum dos requisitos contidos em uma Carta Compromisso idealizada pelo próprio Dino.

“Precisamos dar um passo à frente. Não podemos ficar presos numa gaiola. Na República, o natural é o povo escolher e não alguém impor”, disse.

Portela confirmou, ainda, que houve pressão por parte de Brandão para que políticos apoiadores do senador pedetista entregassem seus cargos antes do dia 31 de março, quando Flávio Dino renunciará ao mandato para concorrer ao Senado.

“É claro que houve cobranças. Vocês viram a declaração do vice-governador de que quem apoiasse outro candidato tinha que sair do governo. Eu nem sabia que ele já tinha tomado posse. Entregamos a nossa carta de saída para não criar nenhum transtorno”.

Jefferson Portela também explicou os motivos que o fizeram deixar o PC do B e não se filiar ao PSB, optando pelo partido criado por Brizola e Jackson Lago.

“Questão de identidade. Fui convidado a ingressar no PSB, mas não assinei minha ficha de filiação. Questão de identidade. Optei pelo PDT pela definição do campo com o qual tenho identidade. Além disso, tenho a garantia de que, mesmo estando me filiando ao partido agora, poderei concorrer na eleição deste ano. O PDT sempre esteve no campo da democracia, da construção social da paz e na defesa daqueles que precisam da proteção do Estado”, comentou.

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