Eliziane é favorita para assumir comando do PSDB/Cidadania

A senadora Eliziane Gama, vice-presidente nacional do Cidadania, desponta como favorita para assumir o comando regional do PSDB e do seu partido, que estão em processo de federalização.

Ontem, a executiva nacional tucana deliberou pela aprovação da federação envolvendo as siglas.

O tucanato maranhense, hoje, é dirigido pelo advogado Pedro Chagas, preposto do vice-governador Carlos Brandão, que deixará o PSDB para filiar-se ao PSB.

Já o diretório estadual do Cidadania é presidido por Eliel Gama, irmão de Eliziane, que já declarou apoio a pré-candidatura a reeleição do vice-governador.

Dos nomes postos na mesa, neste momento, a senadora é, de longe, o que reúne as melhores condições para dirigir os chamados federados.

Com um mandato destacado à nível nacional, figurando como uma das 100 parlamentares mais influentes do Congresso, Eliziane conta, inclusive, com a simpatia da nacional tucana.

Corre por fora o deputado estadual Wellington do Curso.

O parlamentar perdeu força justamente pelo fato do PSDB estar caminhando para federalizar com o Cidadania – se a legenda permanecesse sozinha, talvez, haveria possibilidade de obter êxito.

Eliziane, ano passado, foi cogitada para assumir a presidência estadual do PSDB em substituição ao senador Roberto Rocha, que deve migrar para o PL, do presidente Jair Bolsonaro.

A nacional tucana acabou dando o posto a Carlos Brandão que, igualmente a RR, nada fez para que o partido crescesse.

O vice-governador, vale destacar, ainda tenta manter controle sob o PSDB através de Sebastião Madeira, ex-prefeito de Imperatriz e atual presidente da Gasmar.

Ocorre que, apesar de ser um peessedebista histórico, Madeira está sem mandato, situação que lhe desfavorece consideravelmente. Além disso, a direção nacional do PSDB não esqueceu o posicionamento de Brandão no processo de prévias do partido, no qual ele apoiou Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul que foi derrotado por João Dória, governador de São Paulo e pré-candidato tucano à Presidência da República.

Em obtendo vitória, a senadora, de uma só vez, retirará dois partidos da base de apoio de Brandão, os remanejando para o projeto do seu aliado Weverton Rocha, pré-candidato do PDT ao Palácio dos Leões.

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