A executiva nacional do PT, em reunião realizada nesta sexta-feira (10), determinou que Francimar Melo, atual vice-presidente da sigla no Maranhão, assuma, em definitivo, o comando do partido neste próximo mês de janeiro.

A decisão visa o cumprimento de um acordo, formalizado no início de 2020, entre as correntes representadas por Melo e Augusto Lobato, atual mandatário da legenda.

Pelo que foi acordado, o mandato de presidente seria compartilhado entre os petistas – sendo dois anos de comando para Lobato e dois anos para Francimar.

“Considerando que Comissão Executiva Nacional decidiu, em 11 de março de 2020, que a presidência do Diretório Estadual será dividida entre os companheiros Augusto Lobato e Francimar Melo, que se alternarão em períodos de dois anos cada, na ordem citada. Considerando também a decisão do Diretório Nacional, de novembro de 2019, que fixou o início do mandato dos diretórios estaduais em 06/12/2019, com a posse podendo ocorrer a partir de 07/12/2019. A Comissão Executiva Nacional DECIDE:  Que o mandato do companheiro Francimar Melo, à frente da Presidência do Diretório Estadual do Maranhão, terá início no dia 1 de janeiro de 2022.”, sentenciaram os membros da nacional.

Assessor especial do governador Flávio Dino (PSB), Augusto Lobato já publicizou o seu apoio pessoal a reeleição do vice-governador Carlos Brandão, do PSDB.

Lobato, inclusive, pretende recorrer no sentido de mudar a recente decisão da nacional, segundo apurou o editor do Blog, objetivando permanecer na presidência até março, quando ocorrerá o Encontro de Tática Eleitoral da legenda.

Membro da corrente Articulação/CNB, que possui ligação com o ex-presidente do PT e atual presidente do Tribunal de Contas do Estado, Washington Oliveira, Francimar Melo, de acordo com o que foi apurado, pretende discutir o tema sucessão de Dino com todo o conjunto do partido, uma vez que o secretário estadual de Educação, Felipe Camarão, que se filiou ao PT este ano, ainda não retirou oficialmente sua pré-candidatura ao Palácio dos Leões.

Melo chegou a coordenar as chamadas caravanas Pró-Camarão.