O governador Flávio Dino (PSB), caso realmente leve em consideração o posicionamento de presidentes de partidos que são aliados da sua gestão, adiará para o começo do próximo ano a decisão acerca da escolha do candidato que terá o seu apoio.
PDT, DEM, PSL, Republicanos, PSL, PP e Cidadania, que apoiam a pré-candidatura do senador Weverton Rocha ao Governo, já fecharam questão em relação ao adiamento da decisão.
Políticos destes partidos, é importante destacar, passaram os últimos dias sendo assediados pelo próprio governador e por aliados seus com o objetivo de mudar de entendimento e apoiar uma chapa encabeçada pelo vice-governador Carlos Brandão, do PSDB.
Além de recusar as inúmeras propostas feitas – que vão desde a ampliação de espaços de poder na estrutura administrativa dos Leões até postos importantes nas composições das chapas majoritárias para o Governo e Senado – todos fizeram questão de ratificar apoio ao senador do PDT.
Felipe Camarão e Simplício Araújo, pré-candidatos pelo PT e Solidariedade, respectivamente, também já declararam, em entrevistas recentes, que preferem o adiamento.
Acompanham o governador, caso ele publicize apoio ao seu vice, PC do B, PTC, PSB, PROS e PSDB.
O presidente estadual do Patriotas, deputado federal Marreca Filho, também deverá participar da reunião.
Apesar de apoiar a pré-candidatura do deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL), Marreca também deverá votar pelo adiamento da decisão.
Na verdade, todos, com exceção de Carlos Brandão, ganham com a mudança de data para batida de martelo.
Dino, por exemplo, evitará um racha precoce em sua base, situação que poderia lhe gerar sérios prejuízos relacionados ao seu projeto senatorial.
Brandão sonha em receber a indicação para já figurar, perante as estruturas financeira e administrativa do Governo, como o candidato de Dino.
Mais ao que tudo indica, terá o desejo frustrado.