Se a relação política e pessoal entre o governador Flávio Dino (PSB) e o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior, era péssima, ela foi enterrada por completo nesta terça-feira (06).
O ex-prefeito deixou o PDT, partido pelo qual foi reeleito em 2016, com o objetivo de encontrar uma legenda que sustente o seu projeto de disputar o Governo do Maranhão ano que vem.
Chegou a cogitar sua entrada no PTB, mas acabou recuando devido ao fato da sigla ser extremamente ligada ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Edivaldo foi ungido na política pelo próprio Flávio Dino.
Em 2012, elegeu-se prefeito da capital pela primeira vez graças ao apoio do então comunista e de integrantes do seu grupo político, dentre eles o senador Weverton Rocha (PDT), derrotando o então prefeito João Castelo (PSDB), já falecido.
À época, graças ao esforço hercúleo do grupo político que lhe apoiava, Edivaldo saiu de míseros 2% para uma vitória no segundo turno.
Quatro anos depois, obteve uma reeleição suada contra Eduardo Braide (Podemos), atual prefeito, novamente graças ao apoio do seu grupo político e da máquina do Palácio dos Leões.
Flávio Dino até hoje não perdoa Edivaldo pelo fato dele ter se mantido neutro na eleição vencida por Braide ano passado.
E a partir de agora, os amigos e aliados de ontem, são inimigos pessoais e políticos de hoje.