No comando do estado há quase três anos, o governador Flávio Dino (PC do B) mostra-se incapaz de reconhecer seus erros e continua utilizando-se de um falso discurso para tentar justificar as lambanças administrativas cometidas por ele e alguns de seus auxiliares.

O caso da morte do empresário Francisco Edinei Lima Silva, ocorrida esta semana na cidade de Barra do Corda (relembre), é mais um exemplo clássico da falta de humildade do comunista, que governa com o olho no retrovisor e culpando ex-gestores pelos fatos negativos registrados no Maranhão e que são de responsabilidade do Palácio dos Leões.

Edinei da Aluvidro morreu depois de passar mais de 24 horas detido em uma cela, chamada de “gaiolão”, instalada na parte externa da Delegacia de Barra do Corda.

O fato ganhou repercussão nacional mostrando, mais uma vez, a fragilidade do setor de Segurança Pública gerido pelo secretário e pré-candidato a deputado federal, Jefferson Portela, também filiado ao PC do B.

Flávio Dino, como é de costume, tentou justificar o fato colocando a culpa na ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), que deixou o governo em 2014.

O falso discurso de Dino, que se mostra incapaz de resolver problemas de infraestrutura verificados nos distritos policiais do Maranhão, pegou tão mal que ele resolveu mudar de versão e afirmou que o tal “gaiolão” de Barra do Corda tem como finalidade garantir o banho de sol dos presos provisórios.

Flávio Dino assumiu um governo equilibrado economicamente e com bilhões em caixa oriundos de empréstimo contraído junto ao BNDES.

Empréstimo, este, que ele tenta, via Assembleia Legislativa, renegociar o pagamento empurrando as parcelas para 2022, quando não mais será governador.

São com os recursos do BNDES, obtidos exatamente por Roseana Sarney, que o comunista executa programas em vários setores e que são utilizados midiaticamente para captar votos rumo à sua reeleição, em 2018.

Mas Flávio Dino não admite este fato. Assim como não sabe reconhecer seus erros, preferindo sempre jogar a culpa no passado.

Ocorre que a sociedade está atenta e cansada deste tipo de falso discurso.