O assunto ainda é tratado de forma reservada, no melhor estilo bastidores.

Porém, ocorre que o empresário Francisco Carlos de Oliveira (foto), presidente do Grupo FC Oliveira, sediado no município de Codó, é um dos nomes mais cotados para ser um dos suplentes do deputado federal Weverton Rocha, que concorrerá ao Senado em 2018.

Ainda no mês passado, em conversa com pelo menos quatro políticos que gravitam na órbita de apoio do presidente do PDT no Maranhão, o editor do blog, ao questionar sobre os possíveis suplentes de Rocha, recebeu sinalizações de que Chiquinho Oliveira, como é mais conhecido, pode vir a ser um deles.

Weverton tem fortes ligações políticas e de amizade com a família Oliveira. O prefeito codoense Francisco Nagib, filho do empresário, é filiado ao PDT e, assim como o pai, apoiador declarado de sua candidatura à Câmara Alta.

Tanto que foi em Codó que o deputado federal realizou, este ano, seu primeiro evento de pré-campanha – reveja Aqui.

Foi através de Weverton que pai e filho também se aproximaram do governador Flávio Dino (PC do B) e, hoje, são apoiadores da reeleição do comunista.

Francisco Oliveira chegou a exercer o cargo de presidente do diretório municipal do PMDB em Codó. O editor do blog tentou, sem sucesso, verificar junto a Justiça Eleitoral se o mesmo ainda está filiado aos quadros peemedebistas.

No entanto, é fato que o empresário deixou de ser aliado da família Sarney, que se afastou do seu grupo político e, sequer, teve interesse em participar do pleito no qual Nagib saiu vitorioso.

Francisco Oliveira é um dos empresários mais bem sucedidos do Maranhão e do Brasil.

Ano passado, por exemplo, recebeu da Confederação Nacional da Indústria (CNI), durante evento em Brasília, a medalha da Ordem do Mérito Industrial, honraria concedida aos dez maiores empresários do país.

No campo político, também sabe atuar. Na eleição municipal do ano passado, foi o principal responsável pelo entendimento que resultou no apoio do ex-prefeito Zito Rolim ao seu filho.

Além disso, tem forte prestígio junto aos empresários maranhenses e, é claro, à classe política.