A morosidade da Justiça está penalizando os moradores de Dom Pedro e Bacuri.
Os dois municípios, desde o início do ano, estão sem prefeitos e vivendo um clima nada agradável de instabilidade política.
Em ambos os casos, as prefeituras estão sendo comandadas por vereadores/presidentes de Câmaras Municipais que, devido a interinidade do cargo, pouco estão fazendo em prol do povo.
Os gestores eleitos em outubro do ano passado enfrentam problemas judiciais que ainda não permitiram suas posses.
E o Poder Judiciário se mantém inerte no sentido de dar uma resolução para os imbróglios.
Em Dom Pedro, a situação envolve os candidatos Alexandre Costa (PSC) e Hernando Macedo (PC do B).
Costa, que obteve maioria nas urnas, teve a candidatura a prefeito indeferida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e, por conta disso, seus votos foram anulados.
Ainda não se sabe ao certo se a Justiça promoverá novas eleições na cidade, que está sendo gerida pela vereadora Rosa Nogueira (PSDC).
Já em Bacuri, a situação aparentava estar resolvida. Vencedor do pleito com mais de 47% dos votos válidos, Washington Luis Oliveira (PDT) foi diplomado e tomou posse como prefeito no início deste mês.
Ele foi beneficiado com uma liminar expedida pela juíza Kátia Coelho de Sousa Dias.
No entanto, na última quinta-feira o juiz e membro da Corte Eleitoral maranhense, Daniel Blume, cassou a liminar e tornou sem efeito a posse do pedetista, que luta na Justiça para provar que não teve contas reprovadas, o que gerou o indeferimento de sua candidatura.
Com a decisão de Blume, Bacuri voltou a ser comandada pelo vereador Mauro Rocha Mendonça (PMN).
A cidade, desde o ano passado, sofre com o descaso administrativo instalado pela gestão do ex-prefeito José Baldoíno.
E desta forma seguem as populações de Bacuri e Dom Pedro.
Sem um cenário claro que mostre quem, de fato, governará os rumos dos municípios nos próximos quatro anos.
E aguardando que a Justiça, de fato, tome providências.