Promotora atesta falta de transparência em Bacabeira e cobra providências de prefeita

A promotora de Justiça Maria Cristina Lima Lobato Murillo, titular da 1ª Promotoria da Comarca de Rosário, emitiu recomendação à prefeita Fernanda Gonçalo, do município de Bacabeira, solicitando que a mesma adote, em um período máximo de dez dias, providências no sentido de dar transparência as licitações e contratos formulados por sua gestão.

No documento, a representante do Ministério Público atesta que no Portal da Transparência da Prefeitura só constam licitações e contratos referentes até o ano de 2022; e que documentos relacionados aos anos seguintes não estão disponíveis na plataforma e nem no Diário Oficial da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (FAMEM).

Maria Cristina determinou que a gestora, no prazo já citado, publique os contratos e processos licitatórios no Diário da entidade municipalista.

No mês de março, outra promotora de Justiça, qual seja Fabíola Fernandes Faheina Ferreira, da 2ª Promotoria de Rosário, expediu ofício endereçado a Fernanda Gonçalo solicitando informações sobre denúncia relatando falta de transparência na aplicação de recursos públicos destinados ao setor da educação.

Fernanda é casada com o prefeito de Santa Rita, Hilton Gonçalo. Ambos são reeleitos.

Também em março, o Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE/MA) confirmou que o casal de gestores recebeu nota C no ranking de transparência das contas públicas, divulgado nesta última terça-feira, referente ao segundo semestre de 2023.

O projeto de poder do casal, conforme já revelou o editor do Blog, é eleger os sobrinhos, Naila Gonçalo e Milton Gonçalo Júnior, para sucedê-los em Bacabeira e Santa Rita, respectivamente.

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  1. A família Gonçalo é a versão da família Sarney século XXI. Os Gonçalos controlam Bacabeira e Santa Rita, e pelo indicativo de pesquisas eleitorais, vão continuar mandando já que seus indicados devem vencer o pleito nas duas cidades. Claro que ninguém se estabelece no poder apenas pelo poder. Se com o poder não viesse o poder econômico não o poder político não teria nenhum atrativo. E para finalizar: quem é sã consciência acredita em lisura de processos licitatórios no Brasil e no Maranhão?

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