Alessandro Martins é detido pela Polícia Civil em São Luís

O ex-empresário Alessandro Martins, que chefiou a concessionária Euromar, já falida, foi detido no fim da manhã desta quarta-feira em seu apartamento, na área da Península da Ponta D´Areia, em São Luís.

Policiais Civis cumpriram mandado de busca e apreensão expedido pelo juiz Rogério Rondon, da 1ª Central de Inquéritos e Custódia da capital maranhense.

Martins foi detido após desacatar uma equipe de policiais que cumpria a decisão judicial.

Por conta disso, foi encaminhado à Delegacia para assinar um Termo Circunstancial de Ocorrência.

A ação policial que teve como alvo o ex-proprietário da Euromar é resultado de denúncias feitas por Felipe Loiola, que reside no mesmo prédio de Martins.

No mês passado, Alessandro Martins envolveu-se em uma confusão com Loiola após invadir o apartamento do segundo.

Ele o acusou de ameaça, difamação e invasão de domicílio.

O delegado da Polícia Civil, Ney Anderson, chegou a solicitar a decretação da prisão de Alessandro Martins.

O pedido foi negado por Rogério Rondon afirmando que o ex-empresário possuir residência fixa e ser acusado de delito de gravidade mínima.

Desembargadores – Na sessão do Pleno do Tribunal de Justiça desta quarta-feira, desembargadores se pronunciaram sobre as agressões que Alessandro Martins vem disparando contra magistrados.

Ele já xingou o ainda presidente Paulo Velten e tentou invadir o gabinete de Oriana Gomes.

Recentemente, fez uma publicação nas redes sociais referindo-se a Velten e Cleones Cunha e afirmando: “Procura-se vivos ou mortos! De preferência mortos”.

“É importante que essa Corte tome uma medida. Foi exatamente assim que nasceu o tão criticado inquérito do Supremo Tribunal Federal, porque a nossa Corte Suprema vinha diuturnamente sofrendo ataques nas redes ataques e infelizmente repete-se aqui. O Ministério Público não adota, ou não adotou, até o presente momento, nenhuma atitude. É dever do Ministério Público adotar uma atitude, e não o fez”, comentou Gervásio Protásio.

Ricardo Duailibe, que presidia a sessão, sugeriu a elaboração de um pedido para suspender as redes sociais de Alessandro Maritns, que possui cerca de 2,5 milhões de seguidores.

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