A médica Mariana Braide Brandão Carvalho, sobrinha do governador Carlos Brandão (PSB), é uma das cinco integrantes da comissão provisória do MDB em São Luís, cujo mandato foi prorrogado até abril.

O partido, na capital, é presidido pelo deputado federal Cleber Verde, que afirma ter recebido da executiva nacional a garantia de definir os rumos da legenda na eleição majoritária na capital.

Verde é apoiador declarado da reeleição do prefeito Eduardo Braide (PSD) e trabalha com o objetivo de levar a sigla para a sua base de apoio.

Mariana é filha do empresário e diretor de Relações Institucionais da Assembleia Legislativa, Marcus Brandão, irmão do governador.

Ele preside o diretório estadual emedebista.

Recentemente, André Campos, ligado ao deputado estadual Roberto Costa, vice-presidente estadual, entregou o cargo de secretário municipal de Articulação e Desenvolvimento Metropolitano que exercia na gestão Braide.

Foi um movimento para mostrar que o partido quer estar livre para determinar seu futuro.

A colocação de Marina no diretório municipal pode ser interpretada de formas diferentes: ela pode estar ali funcionando como uma espécie de curinga.

Poderia, para alguns, ser o nome emedebista para a vice do prefeito.

Ou poderia substituir o próprio Cleber Verde na sua condição de presidente.

O certo é que o deputado federal, por mais que cobre o cumprimento de um suposto acordo feito com a executiva nacional, não terá poderes plenos e absolutos para determinar qual caminho o partido seguirá.

Isto passará por figuras como Marcus Brandão, Roberto Costa, Roseana Sarney, João Alberto e o próprio ex-presidente José Sarney.

E, claro, levará em consideração a opinião de Carlos Brandão, que já declarou apoio a pré-candidatura do deputado federal Duarte Júnior (PSB).