O prefeito Eduardo Braide, nas últimas semanas, movimentou-se bem no que diz respeito a estabelecer um grupo político e partidário que dê a sustentação necessária para o seu projeto de reeleição, em 2024.

O gestor atraiu para o sem campo de apoio o Republicanos, partido comandado pelo deputado federal Cleber Verde e que passou a comandar a Secretaria Municipal de Desporto e Lazer.

Paralelo a isso, a administração do prefeito conta com agentes de outros partidos, como PDT e MDB, por exemplo, o que pode facilitar um entendimento em um futuro próximo.

Em Brasília, de forma calculada, Braide anunciou seu ingresso no PSD, partido que possui bancada considerável no Congresso e que se aproxima, a passos largos, do próximo governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), inclusive com possibilidade real de obter um Ministério.

O nó a ser desatado por Braide, a partir de agora, diz respeito a reconstruir sua base de apoio na Câmara Municipal de São Luís.

A relação entre Executivo e Legislativo, neste momento, é espinhosa.

Vereadores cobram maior atenção a ser dispensada pela Prefeitura no que diz respeito ao atendimento de pleitos e também o pagamento das chamadas emendas impositivas, determinadas por meio de Lei.

Faz-se necessário que o prefeito trabalhe para restabelecer a chamada harmonia, principalmente devido ao fato de que, a partir do ano que vem, a Câmara será dirigida por uma Mesa Diretora, cujos integrantes, não são aliados do mesmo.

O próximo presidente, vereador Paulo Victor (PC do B), por exemplo, já deixou claro que pretende se cacifar para disputar a eleição majoritária na capital.

Há tempo para Braide, isto é fato.

É aguardar.