Enquanto a maioria dos maranhenses passa fome, Brandão luxa com petiscos milionários

O Maranhão foi novamente destaque negativo em rede nacional por causa da fome. Dados da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan) mostrou que o Maranhão é o estado brasileiro que tem a maior taxa de famílias em insegurança alimentar (63%), ou seja, que não tem acesso regular a alimentos.

Mas, enquanto os maranhenses pobres passam fome, o governo do estado torra dinheiro público com canapés para coquetéis e coffee breaks servidos nas rodadas no Palácio dos Leões.

Com uma população próxima a sete milhões de habitantes, o Maranhão tem quase 4,5 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar, de acordo com a pesquisa da Rede Pessan.

São famílias que não fazem as três refeições diárias e não tem certeza se terão o que comer no outro dia. Já nos suntuosos salões do Palácio dos Leões sobra fartura. São quitutes que a imensa maioria dos maranhenses jamais ouviu falar, imagine experimentar.

Quem não tem sequer ovo com farinha de puba pra dar pros filhos já comeu um Voul-au-Vent de Bacalhau, um Profiterole, um Quiche Lorraine e um Blanquet de Peru?

É vergonhoso o estado que tem as maiores taxas de pobreza do país, com mais de 60% da sua gente passando fome, gastar milhões de reais em luxuosos petiscos pra servir o governador e seus pares.

É um absurdo, é desumano, a pesquisa da Rede Pessan mostrar que em 72% das casas das famílias maranhenses que vivem com menos de meio salário-mínimo não haja o que comer.

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