“Queriam uma marionete”, diz Weverton ao tratar sobre rompimento político

O senador e candidato ao Governo do Maranhão, Weverton Rocha (PDT), durante sabatina patrocinada pelo Imirante, nesta segunda-feira, falou sobre o seu rompimento com o grupo político comandado pelo governador Carlos Brandão e pelo ex-governador Flávio Dino, ambos do PSB.

O pedetista afirmou que, apesar de ter apoiando a dupla em 2014 e 2018, não assinou cheque em branco no sentido de concordar com tudo de errado que está ocorrendo no Estado.

Explicou, ainda, que a sintonia findou-se totalmente no pleito municipal de 2020, em São Luís, quando ele e seu grupo apoiaram o hoje prefeito Eduardo Braide (sem partido).

“Quando você consegue superar as diferenças e mostrar que o problema maior não são os projetos pessoais, mas sim a pobreza e a falta de emprego, tudo fica mais fácil. Portanto, não há contradição. O que é há é democracia e na democracia você tem que ter o livre arbítrio, você tem que ter a possibilidade real de escolher o seu caminho. Você não faz aliança dando cheque em branco, dizendo que você é obrigado a todo tempo concordar e baixar a cabeça. Eu já vinha discordando do grupo que eu fazia parte deste a eleição municipal, quando nós decidimos apoiar o Braide para prefeito no segundo turno. Ali já houveram retaliações e já não houve mais sintonia. O grupo que eu fazia parte não queria um novo líder. Eles queriam uma marionete. E eu não sou marionete de ninguém. Eu não sai de lugar nenhum. Em continuo no mesmo lugar. Eu não fiz campanha dizendo que o maior adversário do Maranhão era o grupo Sarney e agora eu me aliei a ele. Me mantive na mesma linha, com as mesmas convicções”, afirmou.

 

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