Pré-candidato ao Senado pelo PT, o sociólogo Paulo Romão, em contato com o editor do Blog, opinou acerca da possibilidade do governador Flávio Dino (PSB) oferecer a ex-presidente Dilma Rousseff a 1ª suplência em sua chapa para a Câmara Alta.

O referido cenário começou a ser difundido após reunião de Dino, esta semana, com o ex-presidente Lula; a deputada federal e presidente nacional do PT, Gleise Hoffmann; e a própria Dilma em São Paulo.

Aliados do governador na imprensa, por exemplo, reverberam tal possibilidade como parte de um acordo que levaria o petismo para base de apoio do vice-governador Carlos Brandão (PSDB), pré-candidato a reeleição e que possui o apoio pessoal de Dino.

Derrotada, em 2018, na eleição para o Senado em Minas Gerais, quando ficou em quarto lugar, Dilma, de acordo com estes aliados, poderia assumir a titularidade do mandato pelo Maranhão em um cenário no qual Flávio Dino deixaria o cargo para assumir um Ministério em um governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

“Eu penso que devem ter feito alguma pesquisa em que Dilma aparece muito bem avaliada pelo eleitorado maranhense. É público o desespero de Flávio em obter o apoio do PT e para isso ele constrange o partido com release exigindo a gratidão por militar na esquerda. Seus 40 % de rejeição em qualquer pesquisa tem feito ele entrar em desespero. Ele age para querer monopolizar o capital político de Lula e de Dilma aqui no Maranhão e ao mesmo tempo. Muita gente está lucrando alto para especular mais uma vez uma pretensa mudança de domicílio eleitoral dela [Dilma] para o Maranhão. Em 2018 fizeram a mesma coisa”, comentou Paulo Romão.

O sociólogo disse que continua firme com sua pré-campanha para o Senado, apesar de todas as dificuldades, inclusive de ordem financeira, e que irá apresentar o projeto, que apresenta-se em crescimento, no Encontro de Tática Eleitoral da sigla, que será realizado em março.