Roseana pode disputar eleição para o Senado em aliança com o PDT, diz jornalista

A ex-governadora Roseana Sarney, do MDB, pode alterar seu plano político para 2022 e, ao invés de concorrer ao cargo de deputado federal, disputar, mais uma vez, a eleição para o Senado.

A informação foi divulgada pela jornalista Denise Rothenburg em sua coluna no Jornal Correio Braziliense – veja Aqui.

Figurando em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto para o Palácio dos Leões, a emedebista pode, de acordo com a publicação, mudar o rumo e concorrer à Câmara Alta em uma chapa ao Governo encabeçada pelo senador Weverton Rocha, do PDT.

Weverton é aliado do governador Flávio Dino (PSB), também pré-candidato ao Senado.

Apesar de preencher todos os requisitos estabelecidos em uma Carta Compromisso criada pelo próprio socialista, no dia 05 de julho deste ano, para obter a chancela de candidato de consenso do campo de Dino, o pedetista deve ser preterido pelo vice-governador Carlos Brandão, do PSDB, que patina nas pesquisas de intenção de voto, figurando, ora em terceiro lugar, ora em quarto; além de não contar com o apoio da maioria dos partidos que, hoje, gravita na órbita do Palácio dos Leões.

“O MDB do Maranhão vai oferecer apoio à candidatura do senador Weverton Rocha (PDT) ao governo do estado e, em troca, apresentará o nome de Roseana Sarney para compor a chapa como candidata ao Senado e concorrer contra o atual governador, Flávio Dino, hoje no PSB. Dino já anunciou sua disposição de disputar a vaga ao Senado. Seu candidato ao governo é hoje o vice-governador, Carlos Brandão, que preside o PSDB estadual. Além do governador Ibaneis Rocha, do DF, Roseana e o pai, o ex-presidente José Sarney, foram outras ausências importantes no jantar que Eunício Oliveira ofereceu nessa quarta-feira ao ex-presidente Lula. A aproximação entre o grupo do MDB do Maranhão e o senador do PDT, partido de Ciro Gomes, é inclusive citada nos bastidores como a razão principal para evitar o encontro Lula em Brasília essa semana. Oficialmente, porém, o estado de saúde de D. Marli Sarney impediu a viagem dos dois a Brasília. Em conversas reservadas, alguns emedebistas lembram que Lula é aliado de Flávio Dino e, há alguns meses, os socialistas cogitavam inclusive apresentar o nome do governador para vice na chapa de Lula”, pontuou a jornalista.

“Os Sarney, adversários de Flávio Dino, buscam agora outra composição e vão conversar com Weverton. Ao apresentar a ex-governadora, ex-senadora e ex-deputada Roseana para compor com Weverton, os emedebistas fortalecem não só a chapa do senador pedetista como também se aproximam indiretamente de Ciro Gomes, com quem Lula não vê chances de acordo eleitoral com vistas a 2022. A composição política em gestação pelo MDB do Maranhão não representa, entretanto, um rompimento dos Sarney com Lula. A amizade, construída lá atrás, ainda no governo do petista, continua inabalável. Vale lembrar que Sarney fez questão de acompanhar Lula até São Paulo em janeiro de 2011, quando o petista entregou a faixa presidencial a Dilma Rousseff. Porém, quando a eleição está em jogo, vale a máxima, amigos, amigos, política à parte. A dinâmica da eleição estadual, lá na frente, é que ditará a posição do MDB maranhense na disputa presidencial, da qual planejam manter um certo distanciamento no primeiro turno. No momento, os adversários de Flávio Dino buscam é a própria sobrevivência”, completou.

Vale destacar que ano passado, no pleito para prefeito de São Luís, o MDB caminhou com a candidatura do deputado estadual Neto Evangelista, do DEM, que também recebeu o apoio de integrantes do PDT de Weverton.

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