“Vou respeitar o processo de diálogo com os partidos e não será uma decisão individual”, diz Dino sobre escolha do candidato ao Governo

O governador Flávio Dino (PSB) afirmou na noite de ontem, durante participação na 17ª Conferência Estadual do PC do B, seu ex-partido, que respeitará o diálogo com os partidos que integram sua base de sustentação e que a escolha do seu sucessor ocorrerá de maneira democrática.

“É um processo trabalhoso, claro, por que é um grupo muito grande. Estou buscando a unidade. Temos até final de novembro e acredito que é plenamente possível ter a maior unidade que nós consigamos alcançar. Mesmo que não seja unanimidade, mas que seja uma ampla maioria. Pra gente novamente ter um ótimo resultado em 2022. Não tenho ainda decisão sobre quem será o candidato. Porque não é uma decisão individual. Claro que eu tenho opções, preferências pessoais, mas eu vou respeitar o processo de diálogo com os partidos que integram o Governo. Não será decisão individual”, afirmou ao radialista Henrique Pereira, do programa Ponto Continuando, da Rádio Educadora AM 560, apresentado pelos jornalistas Clodoaldo Corrêa e Gláucio Ericeira.

Atualmente, o grupo governista possui três pré-candidatos ao Palácio dos Leões, quais sejam o senador Weverton Rocha (PDT); o vice-governador Carlos Brandão (PSDB); e o secretário estadual de Indústria e Comércio, Simplício Araújo (SDD).

Weverton é o que aparece melhor posicionamento em todas as pesquisas de intenção de voto divulgadas até o momento – reveja e reveja – além de possuir o apoio declarado de pelo menos seis partidos.

Em uma outra ponta, Dino estimula uma candidatura do secretário estadual de Educação, Felipe Camarão, que disse topar o desafio de representar o PT na disputa.

No dia 05 de julho deste ano, o governador reuniu presidentes de partidos que lhe prestam apoio e apresentou uma carta compromisso, assinada por todos, nas quais foram estabelecidos os seguintes requisitos que balizarão a escolha do candidato de consenso do seu grupo: dar continuidade as ações exitosas realizadas pelo atual Governo; reunir o maior número de apoios políticos e partidários; e estar liderando as pesquisas de intenção de voto.

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