O governador Flávio Dino (PC do B) afirmou na última sexta-feira, em entrevista concedida ao Brasil 247, que retira seu nome da linha sucessória do campo da esquerda para Presidência da República se o ex-presidente Lula (PT) tiver os seus direitos políticos restaurados e puder enfrentar o atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em 2022.

“Eu saio da lista sucessória no minuto seguinte, porque eu tenho bom senso, eu jamais seria um fator de divisão e de fragmentação no nosso campo numa hora tão difícil para o Brasil”, disse o maranhense, que já anunciou sua intenção de concorrer ao Senado.

“Acho que ele [Lula] tem condição de repactuar o país. O país está dilacerado, fraturado, destruído, amesquinhado, aviltado, um verdadeiro vexame”, completou.

Dino, nas suas redes sociais, comentou recente declaração do próprio Lula afirmando que o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, será o candidato do PT ao Palácio do Planalto.

“Indiscutível o direito de qualquer partido lançar candidato a presidente da República. Questões são outras: qual o programa e quais as alianças para derrotar Bolsonaro? Pois se há uma coisa que não temos “direito” é de perder novamente para ele e prolongar tantas tragédias”, pontuou.