Alguns personagens carimbados da política maranhense sofreram, neste último domingo, uma derrota fragorosa nas urnas.
Derrota, esta, que compromete, sobremaneira, seus respectivos futuros na vida pública.
A ex-governadora Roseana Sarney (MDB) concorreu ao seu quinto mandato apenas com o objetivo de estimular a candidatura ao Senado do irmão, o ainda deputado federal Sarney Filho (PV).
Perdeu no primeiro turno para Flávio Dino (PC do B) e viu Zequinha ruir, obtendo apenas 13,20% dos votos válidos.
O ainda senador Edison Lobão (MDB), aos seus 82 anos, recebeu a aposentadoria forçada.
Lobão ficou em quarto lugar na disputa senatorial com apenas 9,70%.
O parlamentar diminuiu, ao longo da campanha, no mesmo ritmo frenético da campanha difamatória produzida pelo grupo Sarney contra Weverton e Eliziane, senadores eleitos, e que também o atingiu.
O ainda deputado federal José Reinaldo Tavares, de 78 anos, é outro derrotado.
O ex-governador errou ao romper com Dino e aliar-se a Roberto Rocha.
Ficou isolado e recebeu apenas 3,84% dos votos para o Senado, perdendo para o desconhecido Samuel de Itapecuru (PSL).
Roberto Rocha e o seu PSDB podem ser considerados como os piores nesta eleição.
Dos 1.476.840 votos obtidos em 2014, quando elegeu-se senador, o tucano diminuiu para míseros 64.446 na disputa pelo governo.
O ex-secretário Ricardo Murad (PRP) também amargou frustações. Concorrendo sub judice, “Tratorzão” não teve os votos computados para o cargo de deputado federal.
Viu, ainda, a sua filha, Andréa Murad (PRP) ser defenestrada da Assembleia Legislativa, para onde não conseguiu renovar o mandato.