MDB do Maranhão não se posiciona sobre sucessão presidencial

O MDB maranhense, partido comandado pelo senador João Alberto e que tem como pré-candidata ao Palácio dos Leões a ex-governadora Roseana Sarney, ainda não se pronunciou oficialmente acerca da possibilidade da sigla lançar nome próprio para concorrer nas eleições presidenciais deste ano.

O diretório estadual não consta em um levantamento elaborado pelo Jornal Folha de São Paulo e que aponta que pelo menos nove diretórios regionais (Ceará, Alagoas, Sergipe, Santa Catarina, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Bahia e Pará) são contrários ao lançamento de um nome do partido ao Palácio do Planalto.

Estes diretórios entendem que, para obter êxito nos pleitos regionais, podendo negociar com outros partidos, precisam estar liberados da obrigação de oferecer palanque a um emedebista.

Ainda ensaiando uma pré-candidatura a reeleição, Michel Temer, apesar de ter o ex-presidente José Sarney como um dos principais aliados e conselheiros, não é considerado bem-vindo no Maranhão pelo grupo sarneysista.

Isso ocorre devido aos elevados indicadores de rejeição do presidente, que ultrapassam a casa dos 70%.

Sarney, mesmo usando e abusando dos favores do governo federal, não quer colar a imagem de Temer na de sua filha, que está em segundo lugar na corrida para o governo do estado atrás do atual governador Flávio Dino (PC do B).

Talvez seja por isso que o ex-presidente ainda não autorizou o seu aliado João Alberto a declinar, oficialmente, posição do MDB sobre as pretensões de Temer ou de algum outro nome do partido.

Sarney prefere aguardar e observa as articulações nacionais que podem colocar o MDB no colo do PSDB, figurando como vice em uma chapa encabeçada por Geraldo Alckmin.

A convenção nacional emedebista, na qual serão definidos os rumos do partido, ocorrerá em julho.

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