Eleições 2018: Grupos políticos definem chapas ao Senado

Os três principiais grupos políticos que irão se enfrentar nas eleições deste ano já definiram suas respectivas chapas ao Senado.

O governador Flávio Dino (PC do B), que tentará a reeleição, terá como candidatos os deputados federais Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama (PPS).

Weverton foi o primeiro a se viabilizar e sustentado numa coalização que envolve 14 partidos; dezenas de deputados [estaduais e federais]; e centenas de prefeitos e prefeitas, recebeu o apoio público do comunista ainda no ano passado.

Eliziane, nos últimos meses, se movimentou corretamente em busca de apoios e com o afastamento definitivo do deputado federal Waldir Maranhão (PSDB), que tornou-se inimigo de Flávio Dino após ter tido enterrado o projeto de disputar a Câmara Alta, será anunciada em breve como o segundo nome do comunista.

Tentando eleger-se pela quinta vez para o cargo de governadora, Roseana Sarney (MDB) tem, desde 2017, seus candidatos estabelecidos.

A chapa sarneysista será composta pelo deputado federal Sarney Filho (PV) e pelo senador Edison Lobão (MDB).

Pré-candidato ao governo pelo PSDB, o senador Roberto Rocha terá o deputado federal José Reinaldo Tavares e o deputado estadual Alexandre Almeida como representantes tucanos.

Os demais – Os demais pré-candidatos ao governo do estado ainda costuram acordos com o objetivo de construir seus projetos senatoriais.

Maura Jorge, do PSL de Jair Bolsonaro, tem sete pretendentes, dentre eles o pastor Bel (PRTB), que está senador no lugar de Lobão; e o médico Alan Garcez, do movimento União da Direita Maranhense (UDM). O vereador Marquinhos ainda não desistiu de entrar na disputa e acionará judicialmente o presidente do DEM no Maranhão, Juscelino Filho, para que tenha a sua saída do Democratas autorizada e possa, mesmo com o fim da janela partidária, ingressar em outra sigla.

O deputado estadual Eduardo Braide (PMN) ainda, sequer, confirmou sua pré-candidatura ao Palácio dos Leões.

Portanto, sua chapa ao Senado é uma incógnita e será construída de acordo com as alianças partidárias que Braide consiga concretizar até as convenções, que serão realizadas no período de 20 de julho a 05 de agosto.

O ex-deputado e ex-secretário estadual de Saúde, Ricardo Murad, do PRP, não lançará candidatos a Câmara Alta.

PSOL e PCB já sinalizaram positivamente no sentido de marcharem unidos nas disputas para o governo e Senado.

Odívio Rezende representará a primeira sigla na corrida governamental e a segunda legenda deverá indicar o nome de Iego Bruno para o cargo de senador.

Vices – Além de já terem definidos seus concorrentes senatoriais, os grupos de Flávio Dino, Roseana Sarney e Roberto Rocha apresentam outras semelhanças consideradas normais neste período de pré-campanha.

Uma delas são os nomes que concorrerão na condição de vice-governador.

Dino já deixou claro que pretende repetir a dobradinha vitoriosa com Carlos Brandão (PRB).

Porém, outros nomes estão sendo cotados para figurar como vice do comunista. Um deles é o do deputado federal Rubens Pereira Júnior, cuja saída do PC do B para o PP foi ventilada e acabou não se concretizando – pelo menos não há, neste momento, informação neste sentido.

Roseana poderá ter como seu companheiro de chapa o senador João Alberto (MDB).

Mas a ex-governadora já teria tido que prefere um nome mais jovem e que seja oriundo da Região Tocantina.

Roberto Rocha também busca um parceiro que represente o novo e já deixou claro, por exemplo, que aceitaria Eduardo Braide de bom grado.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *