“Aos agoureiros, aviso: sou candidato ao governo do Maranhão”, afirma Roberto Rocha

O senador Roberto Rocha realizou nesta noite, em São Luís, ato de filiação ao PSDB, partido presidido por ele no estado, de vários políticos.

Tratou-se do primeiro evento de pré-campanha do parlamentar, este ano, e no qual ele comentou publicamente o drama familiar que está vivendo em função de possuir um filho internado em São Paulo para tratamento de um câncer.

Em um discurso duro, e ao mesmo tempo emocionado, Rocha mandou um recado direto aos seus adversários e confirmou que disputará o governo do Maranhão.

“Eu vivo os piores dias da minha vida, com meu filho querido internado em São Paulo com uma doença rara e agressiva. Mas ele está nas mãos de Deus e o pior já passou. E aos agoureiros de plantão, aviso: sou candidato ao governo do Maranhão”, disse.

O senador afirmou que vem mantendo conversas com outros partidos visando formar uma coalizão que possa permitir que o seu projeto ganha mais musculatura.

De acordo com ele, o palanque do PSDB não será um espaço formado apenas por tucanos, mas também por outras siglas que, à nível nacional, estarão apoiando o presidenciável Geraldo Alckmin, que estará em São Luís no início do próximo mês, segundo o senador.

“Nosso palanque não será apenas do Roberto e do PSDB. Será um palanque no qual queremos ter aliados nacionais. Na medida do possível, tentaremos reproduzir no Maranhão a aliança nacional. O passo, a partir de agora, é a construção de alianças. E isso nós iremos fazer até as convenções”.

Roberto Rocha, assim como outros tucanos, a exemplo do ex-prefeito Sebastião Madeira, de Imperatriz, teceram duras críticas ao governador Flávio Dino (PC do B).

“Este é um governo sem futuro. Um governo que, na tentativa de dar alguma tipo de resposta, suja as ruas com asfalto de péssima qualidade. São obras de péssima qualidade, como é o caso da Beira-Rio, em Imperatriz, que foi levada pelas águas do rio”, disparou Madeira.

“Farei um governo que una as pessoas e não um governo, como o que está aí, que separa. O governador, ao invés de trabalhar, passou quatro anos em cima de um palanque já pensando na reeleição. Ou seja, é um governo que o povo desaprova e que, mesmo assim, quer se perpetuar. Mas se você andar pelo estado, verá que a realidade, a consciência que o eleitor tem hoje, aponta para uma outra direção que não é a que está aí”, pontou o senador.

Durante o ato, se filiaram aos quadros tucanos Evandro Piancó (presidente da Câmara de Arari), Luis Henrique Fonseca (ex-prefeito de Porto Rico), João Câncio, Almir Coelho (ex-prefeito de Vitória do Mearim), Othon Filho (professor da UFMA), Estevan Aragão (vereador de São Luís), João Bentivi (ex-vereador), Leo Costa (ex-prefeito de Barreirinhas), José Henrique Júnior (ex-vereador de Conceição de Lago-Açu), Sâmia Madeira (ex vice-prefeita de Colinas); dentre outros políticos e representantes de segmentos sociais.

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