Flávio Dino é candidato a reeleição em 2018.
O governador Flávio Dino (PC do B) conseguiu aprovar ontem, na Assembleia Legislativa, um orçamento robusto para 2018, ano no qual ele tentará renovar o mandato por mais quatro anos.
O orçamento do governo estadual para o ano que vem é 9,5% maior do que o aprovado para o exercício financeiro do corrente ano.
Trata-se de um montante da ordem de R$ 19,9 bilhões, R$ 1,7 bilhão a mais do que a lei orçamentária em vigência.
Alguns pontos da proposta orçamentária aprovada graças ao jogo bruto da base governista no parlamento chamam a atenção e apresentam discrepâncias.
O setor da Comunicação, comandado pelo super secretário, presidente estadual do partido de Dino e pré-candidato a deputado federal, Márcio Jerry, terá em caixa R$ 61,9 milhões, três milhões a mais em relação ao orçamento vigente.
Enquanto Flávio Dino pretende promover investimentos massivos na divulgação dos seus feitos e outras ações relacionadas à promoção do governo, o setor da Cultura e Turismo parece ter sido esquecido.
Para a pasta, comandada por Diego Galdino, foram destinados míseros R$ 520 mil, como forma de apoiar manifestações artísticas e culturais.
Outro área que recebeu uma atenção mais do que especial do comunista foi a pasta da Transparência e Controle Social, dirigida pelo advogado Rodrigo Lago, filho do ex-deputado Aderson Lago.
Para referida Secretaria foram destinados R$ 24 milhões. Enquanto isso, para a Defensoria Pública do Estado, cerca de R$ 100 mil foram disponibilizados para construção de novas unidades, por exemplo.
Já para o projeto de integração das bacias dos Rios Parnaíba e Itapecuru e revitalização do Rio Itapecuru, segundo a proposta aprovada, foram destinados apenas mil reais.
“Por esses e outros pontos analisados, posso afirmar que esta é uma peça orçamentária discrepante com a realidade, uma peça malfeita, injusta e desigual, que mostra a insensibilidade do governo com projetos importantes para o nosso povo e o nosso Estado”, afirmou o deputado Adriano Sarney (PV).