O vice-governador Carlos Brandão parece ter jogado a toalha e desistido de continuar brigando pelo comando do PSDB no Maranhão com o objetivo de manter o partido atrelado ao projeto de reeleição do governador Flávio Dino (PC do B).

Ontem, nas suas redes sociais, Brandão disse que resolveu reavaliar sua permanência no ninho tucano.

Ocorre o seguinte: neste sábado, tucanos de todo o Brasil estarão reunidos durante todo o dia na convenção nacional da sigla, que acontece em Brasília.

O governador de São Paulo e pré-candidato a Presidência da República, Geraldo Alckmin, deverá ser eleito presidente nacional.

Alckmin é aliado de primeira hora do senador e pré-candidato ao governo do estado, Roberto Rocha.

Com a ascensão do paulista ao comando maior do partido, o diretório do Maranhão será entregue no colo de Rocha, o que provocará a revoada não apenas do vice-governador, mas também de outros tucanos de bico largo estabelecidos no governo comunista via cargos comissionados no primeiro e segundo escalões.

Comenta-se nos bastidores que Carlos Brandão estaria inclinado a filiar-se ao PSB, comandado no estado pelo prefeito de Timon, Luciano Leitoa.

Porém, o partido só decidirá a nova formação da sua executiva nacional no início do próximo ano.

E se der Márcio França, vice-governador de São Paulo e também aliado de Roberto Rocha, a legenda socialista também passará por intervenção no Maranhão, desembarcando no palanque do senador e desafeto político de Dino.

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