Em Vitória do Mearim, prefeita e vice-prefeita rompem e trocam acusações graves

Elzir e Dídima agora são ex-aliadas.

Eleitas, ano passado, prometendo progresso e zelo com a coisa pública, a prefeita Dídima Coêlho (PMDB) e a vice-prefeita Elzir Lindoso (PSC), do município de Vitória do Mearim, na região da Baixada Maranhense, romperam politicamente e resolveram trocar acusações graves.

A crise política na cidade instalou-se definitivamente na última sexta-feira, quando a prefeita exonerou Elzir do cargo de secretária municipal de Assistência Social.

A demissão, segundo a vice-prefeita, ocorreu por determinação do ex-prefeito Almir Coêlho, esposo de Dídima e apontado pelos moradores e representantes da classe política como “prefeito de fato”. Almir também foi secretário estadual adjunto de Educação no governo Roseana Sarney (PMDB).

Em um vídeo postado nas redes sociais (veja abaixo) neste último fim de semana, Elzir Lindoso, cujo principal reduto eleitoral é o povoado Coque, na zona rural, bateu forte na sua ex-aliada apontando uma série de irregularidades na gestão, tais como falta de material no Hospital Municipal; descontos salariais indevidos; fechamento de equipamentos públicos [como CRAS e CREAS].

Dídima Coêlho, por sua vez, reagiu e emitiu uma nota desmentindo a vice-prefeita e afirmando que ela e o seu marido, o pastor Pedro Lindoso, estão preocupados somente em manter interesses pessoais sujos e mesquinhos.

“A preocupação deles consiste em manter a ostentação de viagens até internacionais e a luxúria do filho, postadas em redes sociais por ele mesmo em total desrespeito ao povo. Agora, vão ter que se virar para pagar empréstimos contraídos para manter o luxo e a riqueza. Empréstimos que o Poder Público não contraiu e por isso não pode, não deve e não vai assumir”, afirmou a prefeita em um dos trechos da nota, que pode ser lida na íntegra clicando Aqui.

Enquanto prefeita e vice-prefeita trocam acusações mútuas, quem paga a conta é a população de Vitória do Mearim, que sofre diariamente com a falta de políticas públicas eficazes; além do funcionalismo público, que está sendo penalizado com os constantes atrasos e cortes salariais.

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