Eleições 2018: O vice de Flávio Dino

Faltando menos de um ano para as eleições majoritárias no Maranhão, começou a ganhar corpo e espaço no noticiário especializado um novo assunto. Trata-se do político que será o companheiro de chapa do governador Flávio Dino (PC do B), que tentará a reeleição.

O comunista trabalha e tem preferência para reeditar a dobradinha vitoriosa de 2014 com o ainda tucano Carlos Brandão. O editor do blog já tratou do assunto no texto Eleições 2018: Flávio Dino quer manter Brandão como vice.

O atual vice-governador desfruta da inteira confiança de Flávio Dino. No entanto, precisa desatar o nó partidário que o envolveu com a chegada no PSDB do senador Roberto Rocha, pré-candidato ao governo do estado com a chancela da executiva nacional tucana.

Brandão terá que encontrar um novo partido, grande e forte, com o objetivo de continuar pleiteando o cargo.

Como vários partidos gravitam na órbita de poder do comunista, é mais do que natural que outros nomes apareçam na bolsa de apostas para substituir Carlos Brandão.

O prefeito Edivaldo Holanda Júnior, do PDT, é um deles. Seria uma jogada mais do que interessante por parte de Flávio Dino. Traria Edivaldo para o seu lado e, desta forma, garantiria o comando da prefeitura de São Luís por mais dois anos através do comunista Júlio Pinheiro, atual vice-prefeito.

Porém, não está nos planos de Edivaldo e nem do seu partido, controlado no estado pelo deputado federal e pré-candidato ao Senado, Weverton Rocha, abrir mão do Palácio La Ravardiere.

O próprio Weverton já aparece como possível vice de Dino. Outro engano. O parlamentar trata como irreversível sua candidatura à Câmara Alta.

No bojo das apostas, é citado o nome do prefeito de Tuntum e presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão, Cleomar Tema, do PSB.

Seria uma indicação do chamado movimento municipalista. No entanto,Tema é visto com certa reserva pelos comunistas em função de problemas com a Justiça que já foram resolvidos.

Até mesmo o nome da deputada federal e também pré-candidata ao Senado, Eliziane Gama, do PPS, já começa a circular nas rodas de conversa sobre o futuro vice.

Parlamentar mais bem votada no último pleito, Gama representaria o setor feminino na chapa comunista e uma considerável parcela dos evangélicos. Contundo, ainda é uma incógnita o posicionamento do seu partido a nível nacional.

O debate sobre o vice governista, até o início do ano que vem, mexerá, e muito, com o imaginário daqueles que acompanham o cenário político local.

Precisando captar novos apoios partidários, é pouco provável que Flávio Dino tome uma decisão unilateral.

O seu companheiro de chapa sairá de um consenso político/partidário.

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