Renegada por partidos, Eliziane encontra dificuldades para contemplar PPS

A deputada federal Eliziane Gama, presidente do PPS no Maranhão, terá homologada, no próximo dia 28, sua candidatura ao Senado pelo grupo do governador Flávio Dino (PC do B).

Trata-se de uma vitória da parlamentar evangélica que, por obra e força bruta do comunista, terá o nome enfiado goela abaixo dos representantes dos partidos que apoiam a reeleição de Dino.

Diferentemente do também deputado federal Weverton Rocha (PDT), que é praticamente uma unanimidade dentro do grupo político/partidário do governador, Eliziane é vista com desconfiança por boa parte dos presidentes das legendas.

Alguns deles já declararam publicamente que não votam e não irão fazer campanha para religiosa, como é o caso do deputado estadual e presidente do PR, Josimar de Maranhãozinho, o Moral da BR.

PT, DEM e PP também são outras siglas do campo governistas que, apesar de manterem-se em silêncio, aceitando a indicação de Flávio Dino, não estão “nem aí” para o projeto da deputada.

Eliziane, agora, enfrenta outra dificuldade. Trata-se da composição das coligações proporcionais para os cargos de deputado estadual e deputado federal.

Por mais que o núcleo de campanha de Flávio Dino negue, como foi o caso do ex-deputado Marcelo Tavares (PSB) em recente entrevista ao jornalista Diego Emir (veja), o PPS da parlamentar vende dificuldades para obter facilidades.

O partido da evangélica teme “entrar em bola dividida”. Integrar uma coligação com partidos fortes e grandes, como são os casos dos já citados acima, é sinônimo de fiasco na eleição para Assembleia Legislativa e Câmara Federal, no entendimento da ainda pré-candidata.

Mas alguns recados já estão sendo enviados à Eliziane.

Um deles foi disparado por ninguém menos que o deputado Rogério Cafeteira, do DEM, líder do governo Flávio Dino na Alema.

“Partidos que apoiarão reeleição do governador Flávio Dino e fazem parte da chapa majoritária devem, também, contemplar a (o)chapa(ão) proporcional, já que os projetos político e de governo não podem ser “individualistas”, sob pena de se tornarem candidaturas de si mesmo(a)!!!”.

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