Francimar Melo, em entrevista ao Ponto Continuando, também confirmou articulação interna do partido para que o suplente Zé Inácio assuma a titularidade do mandato no Palácio Manuel Beckman.
O presidente estadual do PT, Francimar Melo, criticou, na noite de ontem, durante entrevista ao programa Ponto Continuando, da 92.3 FM, o fato do PC do B ter se unido ao Solidariedade para formar um bloco de oposição ao Governo na Assembleia Legislativa.
As siglas estão federadas, juntamente com o PV.
De acordo com ele, o partido faz parte da base do Governo e, por este motivo, defende a unidade e o projeto Felipe Camarão, vice-governador, titular do Palácio dos Leões em 2026.
O dirigente afirmou que, em nenhum momento, o PT foi consultado pelo comunismo sobre a união com o SDD, dos deputados Fernando Braide, irmão do prefeito de São Luís, Eduardo Braide, e Othelino Neto, e o movimento da legenda presidida pelo deputado federal Márcio Jerry é contrário a posição do partido do presidente Lula.
“Defendemos a unidade. Qualquer outro movimento que possa existir não é o sentimento do PT. Nós não temos participação neste movimento do PC do B. Esse movimento é contrário a nossa posição, porque somos da base do Governo”, afirmou Melo, que tratou de outros temas, como a programação festiva do aniversário de 45 anos do petismo, que está disponível aqui.
Corroborando com Camarão, ele sugeriu que o PC do B, ao invés de alinhar-se a um partido de oposição aos Leões, poderia ter se juntado ao Podemos, dos deputados Júnior Cascaria e Leandro Bello, e obter quantitativo mínimo para formar o colegiado e, desta forma, ter direito a participação nas Comissões Temáticas da Alema, por exemplo.
Francimar Melo confirmou articulação interna do partido para que o primeiro suplente Zé Inácio assuma a titularidade do mandato no Parlamento Estadual.
Ele disse enxergar que o cenário pode ser concretizado com o retorno da deputada Ana do Gás (PC do B) para a estrutura administrativa do Governo.
Melo também confirmou sua pré-candidatura à reeleição para presidência estadual do PT, cuja eleição ocorrerá em julho.
Ele tratou, ainda, sobre a indicação do partido para o comando da Secretaria de Estado da Educação.
Abaixo, confira a entrevista na íntegra: