Era assim que Márcio Jerry, aliado de Brandão e Dino, se referia ao Instituto.

Faltando pouco mais de vinte dias para o pleito majoritário e proporcional de outubro, o Instituto Econométrica novamente foi acionado pelo grupo político que ainda controla o Palácio dos Leões.

Neste domingo, o Jornal O Imparcial divulgou pesquisa de intenção de voto para o Governo do Estado realizada pela empresa.

Os números, como já era previsto, inflam o governador e candidato a reeleição, Carlos Brandão (PSB), colocando em posição de extrema desvantagem o senador licenciado Weverton Rocha (PDT), que aparece em cenário de polarização com o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim.

De acordo com a Enganométrica, apelido dado ao Instituto pelo hoje deputado federal Márcio Jerry, do PC do B, o tucanosocialista teria 44,6% das intenções de voto, seguido por Weverton (22,4%) e Bonfim (20,1%).

Um verdadeiro disparate divulgado com o único objetivo de confundir o eleitor maranhense, colocando Brandão em um status falso no qual ele lidera até com chance de vencer no primeiro turno.

O editor do Blog teve acesso ontem a duas pesquisas de intenção de voto que, com toda certeza, mensuram de verdade o sentimento do eleitorado.

Nelas, Weverton e Brandão polarizam nas primeiras colocações, com vantagem de pelo menos dois pontos percentuais para o pedetista em relação ao tucanosocialista.

Mostram, ainda, a estagnação de Lahesio Bonfim, que deixou de ser seguido por muitos bolsonaristas depois que os mesmos atestaram sua total falta de capacidade administrativa deixada clara nas sabatinas e debates dos quais o ex-prefeito participou.

A tática do Palácio dos Leões é simples: passar a falsa impressão de que Brandão está bem, com ampla vantagem.

O que não é verdade.

Vale destacar que a Econométrica, que também foi chamada por comunistas de “mais falsa do que uma nota de três reais, em 2014, cravou vitória de Lobão Filho (MDB) em relação a Flávio Dino (PSB) e atestou que Sarney Filho e Edison Lobão, do PV e MDB, respectivamente, seriam eleitos senadores no pleito de 2018.

Cai no golpe apenas quem quiser.