Promotora de Justiça denuncia perseguição dentre do Ministério Público

A promotora de Justiça de Defesa do Consumidor, Litia Cavalcanti (foto), denunciou nas suas redes sociais, nesta quinta-feira, estar sendo vítima de perseguição dentro do próprio Ministério Público Estadual.

No mês passado, após sofrer ataques do deputado brandonista Yglésio Moyses (PSB), na tribuna da Assembleia Legislativa, a promotora convocou uma entrevista coletiva na qual citou um esquema milionário estabelecido no sistema de ferry-boat do Maranhão, gerido pelo Governo do Estado.

A deputada Thaiza Hotegal (PDT), após o ocorrido, veio a público denunciar que a representante do Parquet estava sendo perseguida pelo Palácio dos Leões, que havia solicitado à chefia do MP, de acordo com a parlamentar, o seu afastamento.

Litia Cavalcanti afirmou que, nas últimas 48 horas, sem nenhum tipo de explicação, foi exonerada do Centro de Apoio Operacional do Consumidor (CAO-CONSUMIDOR), assim como funcionários que compunham a sua equipe.

Disse, ainda, que teve sua Promotoria, onde atua há mais de dez anos, totalmente esvaziada.

“Somente nas últimas 48h, fui exonerada do CaopConsumidor junto com os funcionários que compunham a equipe e tive minha promotoria, da qual sou titular há mais de dez anos, com dedicação exclusiva em favor dos consumidores do MA, completamente esvaziada, restando apenas um servidor. Isto fora todo o resto que tenho passado e que não foi publicizado. Como é possível isso está acontecendo com um membro do Ministério Público com quase três décadas de atuação e após 34 anos da Promulgação da Constituição Federal? Como pode haver atuação com as cadeiras vazias?”, publicizou.

A promotora, até como forma de obter algum tipo de apoio, marcou nas postagens o Conselho Nacional do Ministério Público; Associação do Ministério Público do Estado do Maranhão; e Associação Nacional dos Membros do Ministério Público.

 

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  2. Acompanho de longa data o trabalho dessa digna promotora. Vergonhoso o que estão fazendo com ela. O Procurador deveria explicar essa conduta inaceitável do órgão que deveria zelar pela sua independência funcional. Fica aqui minha solidariedade à Dra. Lítia. Já usei o serviço de Ferry boat e realmente está necessitado de atenção;

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