Hertz Dias e Saulo Arcangeli oficializam candidaturas e criticam legado de miséria do governo Dino/Brandão

Representantes do PSTU também rechaçaram o fato do governador e do ex terem se unido a oligarquia Sarney, tão combatida pela dupla durante anos.

Os servidores públicos Hertz Dias e Saulo Arcangeli oficializaram nesta última terça-feira (26), durante convenção do PSTU, suas candidaturas ao Governo do Maranhão e ao Senado, respectivamente.

Na oportunidade, também foram confirmadas as candidaturas de Jairo Mesquita para vice-governador e de Raquel Tremembé para vice-presidente da República.

Dias e Arcangeli defenderam como bandeiras de luta a valorização dos trabalhadores rurais; a ascensão da classe trabalhadora ao poder; fim da privatização dos serviços estatais; assim como o combate aos grandes grupos empresariais.

Eles foram unânimes ao criticar o governador Carlos Brandão e o ex-governador Flávio Dino, ambos do PSB, pré-candidato a reeleição e pré-candidato ao Senado, respectivamente.

De acordo com os membros do PSTU, o tucanosocialista e o comunasocialista executaram um governo que não deu certo; que beneficiou apenas os ricos; que extirpou direitos dos trabalhadores; e que elevou o Maranhão à condição de Estado mais miserável do Brasil.

Eles também criticaram fortemente o fato de Dino e Brandão terem se aliado novamente a Oligarquia Sarney, que a dupla tanto combateu em 2014.

“A situação de miséria do Maranhão, de pobreza, de fome, ela não pode ser naturalizada. Ela tem a ver com o projeto político, a opção dos grupos que governaram o Maranhão nos últimos anos, nas últimas décadas. O governo de Flávio Dino, ao fazer a opção de governar para os mesmos grupos econômicos que estavam na base da oligarquia Sarney, não conseguiu mudar estruturalmente a realidade do Estado. Muito pelo contrário. Inclusive se aprofundou. Tanto é que os projetos são similares que, agora, Roseana e Flávio Dino estarão dividindo o mesmo palanque. Para mudar essa realidade, é necessário que a classe trabalhadora esteja organizada, que a classe trabalhadora tome em suas mãos as tarefas para resolver o problema da fome”, afirmou Hertz Dias.

“O governo Flávio Dino deixou o Estado numa situação de extrema pobreza. Os grandes empresários tomaram conta. Você tem uma privatização da saúde e educação; os trabalhadores não tiveram valorização; foi rasgado o estatuto do educador, não cumprindo a lei do piso. Flávio Dino deixa sua marca também no campo, com um governo no qual foram registradas 43 mortes de camponeses, indígenas e quilombolas. O Maranhão apresenta os piores indicadores sociais; forte insegurança alimentar e violência fora do controle. Paralelo a isso, eles, que tanto combateram a oligarquia Sarney, agora estarão no mesmo palanque que a mesma”, pontuou Arcangeli.

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