Dino e Brandão governaram com o PT e mesmo assim fracassaram com a República do Maranhão

O ex-governador Flávio Dino e o atual, Carlos Brandão, pré-candidatos ao Senado e a reeleição, respectivamente, continuam utilizando a cantinela de que não conseguiram extirpar a pobreza do Maranhão devido ao presidente Jair Bolsonaro e ao bolsonarismo.

A dupla, quando fundou a República do Maranhão, em 2015, prometendo retirar da extrema pobreza os 30 municípios que apresentavam os piores Índices de Desenvolvimento Humano, usa do discurso para jogar para debaixo do tapete o fracasso do projeto.

Por onde tem passado, nesta pré-campanha, Dino tem afirmado que falhou não por conta da sua incapacidade administrativa, mas pelo fato de Bolsonaro ter sido eleito em 2018.

Ocorre que o comunasocialista e o tucanosocialista governaram com o PT, da presidente eleita e reeleita, Dilma Rousseff, durante mais de dois anos, antes da mesma sofrer impeachment.

Bolsonaro, recentemente, desmentiu Flávio Dino publicamente ao comprovar que, somente nos últimos dois anos, enviou para o Maranhão mais de R$ 18 bilhões para o combate a pandemia.

Estudo divulgado pela Fundação Getúlio Vargas, com base em dados do IBGE, atestou que, das 50 cidades brasileiras mais pobres, com menor PIB per capita, 40 são maranhenses.

Dos dez municípios com os piores IDH, segundo o IBGE, oito estão no Maranhão.

Foi no governo de Flávio Dino e Carlos Brandão que o IBGE, ano passado, atestou que o Estado lidera o ranking de brasileiros vivendo em extrema pobreza, com 1,4 milhão de pessoas.

Reportagem divulgada ontem, no Globo Rural, da Rede Globo, tratou sobre levantamento feito pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan) que revelou que, em apenas um ano, o número de brasileiros sem ter o que comer saltou de 19 milhões para 33,1 milhões.

São mais 14 milhões de pessoas com fome, segundo o 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, lançado na semana passada.

A maior concentração está nas regiões Norte e Nordeste.

E o Maranhão foi pego como exemplo utilizando moradores das zonas rurais das cidades de Santa Rita e Itapecuru-Mirim.

Estes são apenas alguns exemplos de fracasso que Dino e Brandão continuarão tentando esconder e não trazer para o debate público, preferindo utilizar regionalmente a polarização entre Lula e Bolsonaro.

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