Petistas que possuem vínculos político e empregatício com o Palácio dos Leões resolveram recuar e, neste momento, defendem que a sigla realize seu Encontro de Tática Eleitoral ainda este mês.
A mudança de planos ocorreu, principalmente, devido a pressão relacionada a tese que será avaliada de indicação de um nome para compor a chapa, na condição de vice, que será encabeçada pelo governador tampão Carlos Brandão (PSB).
Brandão e o ex-governador Flávio Dino (PSB), de acordo com o que foi apurado, possuem maioria no diretório estadual, formado por 51 membros.
No entanto, não enxergam o mesmo cenário entre os 160 delegados com direito a voto no Encontro de Tática.
A dupla quer impor ao petismo o nome do ex-secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão, como representante do partido para a vice.
Em outra ponta, filiados orgânicos da sigla defendem o nome do deputado estadual Zé Inácio, que teria a seu favor cerca de 25% dos votos, além de outro percentual advindo de representantes de outras correntes.
Para não passar “recibo” de que estaria com medo de ir para a disputa, o presidente do diretório estadual, Francimar Melo, sequer colocou na pauta da reunião de hoje da executiva o tema adiamento.
Estão previstos para ser analisados apenas recursos dos delegados.
Melo é aliado de Brandão, Dino e Camarão. E possui cargo no segundo escalão do Governo.
No Encontro de Tática Eleitoral os delegados irão definir quais rumos o PT tomará no Maranhão.
Avaliarão, além das nominatas para os cargos de deputado estadual e federal, as teses de apoio as pré-candidaturas ao Governo do senador Weverton Rocha (PDT) e do próprio Brandão.
Weverton, vale destacar, possui a adesão de várias correntes do chamado petismo raiz.
Também votarão acerca do apoio a pré-candidatura ao Senado de Dino ou lançamento do nome do sociólogo Paulo Romão para Câmara Alta.
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Na torcida pelo Inácio, pois o mesmo nos representa, é petista verdadeiro não emprestado.