Romão avalia que Dino não tem maioria no PT para homologar Camarão como vice

Paulo Romão é pré-candidato ao Senado.

O sociólogo e pré-candidato ao Senado pelo PT, Paulo Romão, fez uma avaliação acerca do Encontro de Tática Eleitoral do partido que definirá qual caminho a sigla seguirá no Maranhão.

A reunião dos cerca de 160 delegados ocorrerá no dia 29 deste mês. Caberá ao diretório estadual definir, além do local, se a votação será aberta ou secreta.

Nela, além de homologar as nominatas para os cargos de deputado estadual e deputado federal, os delegados com direito a voto apreciarão as teses de apoio as pré-candidaturas ao Palácio dos Leões do senador Weverton Rocha (PDT) e do governador tampão Carlos Brandão (PSB); além da própria pré-candidatura de Romão e da pré-candidatura do ex-governador Flávio Dino (PSB) à Câmara Alta.

Na avaliação do sociólogo, Brandão e Flávio Dino possuem maioria para aprovar a aliança entre PT e PSB.

No entanto, não desfrutam do mesmo cenário no que se refere a aprovar a indicação do ex-secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão, para figurar como companheiro de chapa de Brandão.

“A realidade da disputa é : tem maioria governista para aprovar a aliança com o PSB, mas não tem maioria para homologar a nomeação governamental de Felipe. Fazer o encontro no regime estatutário é se encontrar com a derrota”, afirmou Romão.

Zé Inácio e Felipe Camarão disputam indicação de vice.

Felipe nasceu no DEM (hoje União Brasil) e filiou-se ao petismo por determinação de Dino.

É considerado, portanto, um estranho no ninho, uma espécie de filiado nutella.

Em outra ponta, quem movimenta-se no sentido de ser o indicado do partido para compor a chapa com Carlos Brandão é o deputado estadual Zé Inácio, considerado um filiado raiz.

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