Ex-prefeito de São Pedro dos Crentes desautoriza presidente do seu partido; vai no sentido contrário da oposição; e jogo o jogo da dupla Dino/Brandão.

Pré-candidato do PSC disse que Aluisio Mendes não tem procuração para falar por ele.

O ex-prefeito do município de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim, caminha no sentido contrário de uma frente ampla de oposição, formada por 11 partidos, que se uniu para derrotar o governador tampão Carlos Brandão e o ex-governador e pré-candidato ao Senado, Flávio Dino, ambos do PSB.

O médico e pré-candidato ao Palácio dos Leões parece esqueceu que o seu partido, o PSC, integra a frente oposicionista que, além de prestar apoio a reeleição do senador Roberto Rocha (PTB), confirmou que estará unida em um provável segundo turno para o Governo em torno de um único nome.

Mesmo criticando fortemente a dupla Dino/Brandão, imputando aos mesmos fracassos referentes ao cenário de miséria que o Maranhão ainda vive, após sete anos e três meses (reveja), Bonfim, em recentes entrevistas, vem pregando a desunião do campo oposicionista, que também tem como pré-candidatos ao Governo o senador Weverton Rocha (PDT); o ex-prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PSD); e o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL).

Em Timon, recentemente, o pré-candidato, que prefere não mais usar a pecha de bolsonarista, afirmou que o único nome da oposição é ele.

Ontem, em Codó, em uma entrevista a uma emissora de Rádio (veja o vídeo no fim do texto), disse que o deputado federal Aluísio Mendes, presidente regional do PSC, não tem procuração para falar por ele e que só pode fazê-lo em relação ao partido.

Os fatos levam a alguns questionamentos: seria Lahesio Bonfim apenas um inábil político, que está utilizando de soberba unicamente pelo fato de figurar em quarto lugar nas pesquisas de intenção de voto?

Ou o médico e ex-prefeito estaria jogando o jogo do Palácio dos Leões, uma vez que agentes políticos do Governo, para empurrar para debaixo do tapete o fracasso da República do Maranhão, fundada em 2015 pela dupla Dino/Brandão, utilizam como estratégia a polarização entre Lula e Bolsonaro para fugir do verdadeiro debate sobre o desenvolvimento do Estado?

São perguntas que, muito em breve, serão respondidas.