Policiais Civis não se entendem com cúpula da Segurança e protestos contra o Governo são mantidos

Representantes da categoria dos Policiais Civis se reuniram, ontem, com o secretário de Estado da Segurança Pública, coronel Silvio Leite, e com os delegados Maurício Ribeiro Martins e Jair Paiva, responsáveis pela SubDelegacia da SSP e Delegacia Geral, respectivamente.

Na última segunda-feira, em encontro no Sinpol, a categoria decidiu realizar em todo Estado protestos contra o Governo pela não implantação de reajuste salarial através do reescalonamento previsto em Medida Provisória que não foi aprovada pela gestão Flávio Dino/Carlos Brandão.

A categoria luta por melhorias no contingente, estrutura física das delegacias, falta de materiais básicos para o bom desempenho dos profissionais de segurança, além das questões financeiras que demonstram total desvalorização.

Oito anos sem avanços e isso foi tempo suficiente para sufocar a categoria e implementar um descontentamento geral.

A comissão esclareceu que, mesmo com a abertura do diálogo, o cronograma de protestos continua, sendo que o primeiro deles ocorrerá no dia 21 deste mês com a realização de uma Marcha Fúnebre.

“O diálogo permanece, mas a mobilização tem que continuar. Por respeito a Polícia Civil, que tem relevante valor social, ela não será menosprezada por quem quer que seja. A Polícia Civil não é fraca, frágil e nem covarde, para não lutar pelos seus direitos”, finalizou o presidente do Sinpol, Klinger Moura.

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