Presidente eleito do Poder Judiciário, que será empossado no dia 29 de abril, desembargador afirmou, ainda, estar preparado para assumir o comando do Estado caso haja necessidade.

O presidente eleito do Tribunal de Justiça do Maranhão, desembargador Paulo Velten, conversou, nesta tarde, com o editor do Blog e com o jornalista Isaías Rocha durante solenidade de posse do governador Carlos Brandão (PSB) na Assembleia Legislativa.

Velten explicou que os sete novos cargos de desembargador no TJ, cujo anteprojeto de lei foi aprovado no mês passado pelo Parlamento, serão implantados em duas etapas.

De acordo com ele, quatro cargos que já haviam sido aprovados, dentre eles o da 2ª vice-presidência do Tribunal, serão instalados primeiramente.

Os demais, sendo dois destinados ao Ministério Público e Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Maranhão, por meio do Quinto Constitucional, serão implantados no segundo semestre ou somente no ano que vem.

“Iremos fazer em duas etapas, sendo que a primeira é referente ao quatro cargos já criados, incluindo a segunda vice-presidência. Analisaremos também o impacto financeiro que será ocasionado e os demais cargos implantaremos no segundo semestre ou começo do próximo ano”, disse.

O desembargador afirmou que sua gestão será pautada na continuidade de um processo proveitoso iniciado pelo ainda presidente Lourival Serejo.

Informou que pretende implementar como marca de sua gestão a prestação jurisdicional de qualidade, aprimorando tudo que for possível no sentido de fazer com que a Justiça seja cada vez mais célere.

Sobre a possibilidade de assumir o comando do Estado, em um cenário de ausência de Carlos Brandão e do deputado estadual Othelino Neto (PC do B), presidente da Alema, o presidente eleito do TJMA disse estar preparado.

“Estaremos sempre prontos para servir o Estado, para qualquer necessidade. Mas nosso foco e com a administração do Poder Judiciário, que avançou muito nos últimos anos”, pontuou.

Velten, vale destacar, ingressou no desembargo na vaga destinada a OAB maranhense pelo  Quinto Constitucional.